segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Melhores de Agosto #2018 [Séries, podcasts, jogos e mais!]

Eu vivi para ver Kim Seokjin no centro da coreografia.

Ooooolá pessoal, tudo bom?

Se tem algo que eu posso dizer sobre agosto é que foi um mês bastante movimentado. Trabalhei muito (eu acho que corrigi uns 10 livros esse mês), li bastante (não vários livros, mas livros bem grandes) e coisas boas aconteceram (por exemplo, fui promovida a veterana na minha cia. de teatro). E, mesmo assim, ainda sinto que o mês passou voando! Também assisti coisas bem interessantes.

SÉRIES


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Eu sou o Titus, o Titus sou eu.
[Eu te invejo. Nunca tive o prazer de me conhecer.]


Unbreakable Kimmy Schimidt é um dos melhores sit-coms da história. A quarta temporada será a última, o que é bem triste, mas realmente não via como essa série poderia ser muito mais longa que isso. A Netflix liberou a primeira parte da quarta temporada recentemente, e a segunda parte saíra em janeiro.


Enfim, essa é uma série sobre Kimmy, uma mulher que ficou 15 anos presa num bunker por causa de um culto de um pastor maluco, e agora que saiu do cativeiro ela tem que aprender a viver a vida. Kimmy é muito animada e sem noção, e vive coisas muito absurdas, e a série é divertida justamente pelas críticas sociais e o humor negro.

Destaque para o episódio do documentário na quarta temporada. Foi um dos episódios mais hilários que eu já vi, eu ri tanto que mal consegui almoçar (eu assisto Netflix no trabalho durante meu horário de almoço lol). Foi uma paródia incrível da cultura neckbeard (credo) e de documentários true crime, estilo Serial (que é muito bom!).

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Falando em documentários true crime, eu também assisti Gênio Diabólico esse mês. Não é bem uma série, consiste em apenas uma temporada com quatro episódios, contando sobre dois crimes diferentes interligados de forma absurda.

Um dia Brian Wells foi entregar uma pizza e acabou tendo uma bomba amarrada em seu pescoço, sendo obrigado a roubar um banco para não morrer (mas ele morreu mesmo assim). Tempos depois, na mesma cidade, Bill Rothstein liga para a polícia e diz que sua ex-namorada matou um homem e pediu para ele esconder o corpo. Marjorie Diehl tinha um histórico de doenças mentais e um rastro de namorados, noivos e maridos mortos misteriosamente. Os crimes tem muito em comum, principalmente o fato de que é quase impossível saber quem é o gênio por trás de seus planejamentos, mesmo tudo apontando para Marjorie.

Eu amei esse documentário. O final foi surpreendente, com o jornalista desvendando um crime que nem a polícia ou o FBI puderam descobrir, o que mostra que humanizar as pessoas funciona mais do que sair prendendo todo mundo e fazendo interrogatórios.



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A Isabel assiste os melhores kdramas e, felizmente, é um anjo que os recomenda para mim. Ela havia me recomendado Goblin faz tempo, se pá em abril, e eu tinha assistido ao primeiro episódio e pensado: "NOPE". Isso por que o casal principal é uma menina de 19 anos e um homem de 900+ que sequer tem a desculpa do Edward Cullen de ter um corpo adolescente, pois na série ele tem 35 anos (o ator tem 39). 

Fiquei apreensiva. Mesmo a atriz tendo quase 30 anos eu achei estranho ver uma série com um cara de 35 anos namorando uma menina de 19. Aprendi do pior jeito como esse tipo de relacionamento não é saudável, e por isso eu acabei deixando o drama de lado.

Contei isso pra uma outra amiga kdrameira, a Paloma, e ela me disse para dar uma chance e ver como a dinâmica do casal funciona antes de decidir não assisti. Eu então assisti mais dois episódios, agora estou quase acabando a série, e não consigo parar.

Goblin conta a história de Ji Euntak, uma menina de 19 anos cuja mãe morreu quando ela era pequena e que foi criada pela tia, uma mulher abusiva e cruel. Euntak sempre teve uma habilidade misteriosa de ver fantasmas, que diziam que ela era a "noiva do Goblin", seja lá o que isso for. Até o dia em que Euntak está fazendo aniversário e invoca sem querer o Goblin, que parece tão confuso quanto ela. Pior: o Goblin é amigo do ceifador que levou a alma da sua mãe, e que quer levar a alma dela, pois Euntak devia ter morrido na infância.

O Goblin é Kim Shin, um guerreiro tradicional coreano que morreu com uma terrível maldição sobre si, que fez com que sua alma voltasse para a terra e vivesse em punição. Ele só pode morrer e encontrar a paz quando conhecer sua noiva e ela retirar a maldição (materializada numa espada trespassada em seu peito) dele. Com isso, a noiva libertará o Goblin de sua punição divina. Mas ela também será a responsável pela sua morte.

A série é muito linda, Euntak é hilária e todas as demais personagens são demais. A série gira muito mais em torno de Goblin querer que Euntak tenha uma bela e longa vida e o liberte da maldição do que de fato um romance. A situação deles é praticamente platônica. Ainda não terminei a série, mas no post do mês que vem vocês me verão chorando por causa de Goblin. 

FILMES


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[Ou eu sou uma psicopata em pele de cordeiro, ou eu sou como você]


Eu estava na vibe dos documentários true crime e assisti Amanda Knox, da Netflix. O documentário conta a história do assassinato de Meredith, uma garota britânica que estava estudando na Itália quando foi estuprada e violentamente assassinada. Sua colega de casa era Amanda Knox, uma menina americana, e logo a polícia italiana suspeita que Knox e seu namorado, o italiano Rafaelle, foram os responsáveis pelo crime. Pensam isso por que Amanda age de forma estranha depois do crime, e "dava indícios" de ser uma pervertida sexual.

O caso foi resolvido e outro rapaz que confessou estar na casa de Meredith foi condenado à prisão, e Amanda e Rafaelle foram absolvidos (depois de quatro anos de prisão e muitos julgamentos). Eu não sou detetive e muito menos sei das coisas, mas vendo o documentário eu tive a ideia de que Amanda realmente era inocente e que foi enquadrada por ter posts sexuais nas redes sociais, que eram meio estranhos, mas não indícios de tendências homicidas. Acho que o sensacionalismo se juntou ao fanatismo religioso do investigador, e Amanda sofreu por isso. Mas recomendo que assistam ao documentário (com 1h30 de duração) e decidam por si só.


PODCASTS



Jovem Nerd, Azaghal e suas esposas foram para a Rússia durante a copa do mundo e prepararam um episódio hilário sobre a viajem. É um episódio longo, mas eu ouvi tudo com gosto, e ri tanto da história do Fox Sport que quase chorei no ônibus. Eles falaram um pouco sobre os lugares interessantes que visitaram, comidas e restaurantes diferenciados e, é claro, sobre como quase foram assassinados. Excelente episódio.


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Não é segredo que eu adoro Welcome to Night Vale, mas um dos episódios recentes foi tão bom que precisei vir falar dele aqui. O podcast é um drama em forma de programa de rádio no qual o narrador, Cecil Palmer, dá notícias sobre a cidade de Night Vale. Mas essa é uma cidade bizarram onde todas as teorias da conspiração e coisas sobrenaturais existem (exceto montanhas e anjos). Se você nunca ouviu o podcast, recomendo que ouça Bedtime Story e depois ouça tudo desde o início. Mesmo sendo o episódio mais recente ele com certeza é uma ótima introdução à história.
MÚSICA




O BTS precisa dar uma segurada nos comebacks, pois não estou sobrevivendo. Já contei há um tempo atrás sobre o dia do lançamento de Tear. O lançamento de Answer foi menos dramático, mas ainda assim não foi fácil. Na quinta-feira à noite eu planejei ir dormir lá pelas nove horas, a fim de poder acordar às 5h30 e assistir IDOL assim que o vídeo saísse, bem como ouvir Answer no Spotify. Mas, como o desastre ambulante que sou, acabei indo dormir depois da meia-noite e acordando às 5h da manhã. Eu me sentia um zumbi, mas logo fui lendo teorias no twitter e me animando. Assim que o clipe saiu eu fiquei hipnotizada. Foi diferente de Fake Love, pois IDOL é dançante e colorido e cheio de detalhes. Não conta pra ninguém, mas acho que até gostei mais de IDOL do que Fake Love.
Mas sério, depois de assistir IDOL em loop por quase uma hora eu me levantei pra me arrumar pro trabalho. Ouvi Answer enquanto isso, e estraguei minha maquiagem chorando com as músicas. Alias, mal acreditei que os meninos realmente tinham feito uma música com a Nicki Minaj. Foi karma, pois no dia anterior eu tinha rido dessa teoria no twitter.
Enfim, foi um comeback lindo. As três trivias da rap line foram maravilhosas (por que as músicas solo do Yoongi são sempre as minhas favoritas?) e as músicas da vocal line já sabíamos que eram fantásticas, mas foi bom tê-las no Spotify. Destaque para Euphoria, pois Jungkook got me Jungshook, e Epiphany, um tapa na cara de quem fala mal do Jin. I’m fine foi linda e Answer: Love Myself me fez chorar. E o remix versão rock de DNA me pegou de surpresa. Ótimo fim para a era Love Yourself. A única decepção foi não ter Ddaeng no álbum.



Me sinto uma fã ruim, pois eu estava tão focada no comeback do BTS que sequer fiquei sabendo que o Fall Out Boy, minha banda favorita, ia lançar música nova. Só soube quando o EP Lake Effect Kid apareceu nas minhas recomendações do Spotify.  O EP tem apenas três músicas, todas sobre Chicago, a cidade em que Pat, Pete, Hurley e Joe nasceram. São três músicas espetaculares, com um som reminiscente de Folie à  Deux, mas ainda com a pegada pop punk que eles tem adotado nos álbuns mais recentes. Curti muito, mas acho que essas músicas não serão parte de nenhum CD novo. Creio que eles ainda estão focados no tour de MANIA. 




Também fui pega de surpresa com o lançamento de Mantra, uma música nova do Bring me the Horizon. Apesar de ser emo raiz, eu detestava as músicas antigas do BMTH. Eram muito ruins, e mesmo eu gostando de screamo não suportava aquela gritaria que nem fazia sentido do Sykes. Mas desde de Sempiternal eles tem feito um som mais limpo e interessante, e That’s the Spirit me converteu como fã. Mantra é uma música bem legal, apesar de eu ainda achar muito parecida com as músicas de TTS. Mas o clipe é genial e super bem feito, e estou ansiosa pro disco novo! 


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Enfim galeres, é isso por hoje! Espero que tenham gostado do post. Vocês gostam de documentários true crime? Já assistiram alguma novela coreana? O que acharam das músicas novas do BTS e do Fall Out Boy? Digam nos comentários!

Um beijo, um queijo, e até o próximo post!

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