sábado, 28 de abril de 2018

Leituras do mês: Abril #2018


Olá, galerinha! Como vocês estão?

No post das leituras de março eu disse que abril era o mês do ano em que eu menos lia. Isso me baseando nos dados recolhidos desde 2013. Pensando bem, eu deveria fazer uma espécie de gráfico com a quantidade de livros e quadrinhos e mangás que eu li desde então. Daí posso postar em r/dataisbeautiful e ganhar um karma violento. Enfim, em abril de dois mil e dezoito eu quebrei essa maldição e li bastante! Seis livros!! UHULLL.


Livros

O Diário da Mariposa The Great God Pan Another
O Prisioneiro do Céu A Sombra do Vento O Incolor Tsukuru Tazaki e Seus Anos de Peregrinação  

Em abril eu reli quatro livros e li dois e-books. Falarei dos livros na ordem em que os li.

Comecei relendo O Diário da Mariposa. Fiz uma resenha deste livro quando o li, em 2014, e você pode ler a resenha clicando aqui. Este livro é um compilado dos diários de uma adolescente com distúrbio bipolar que viveu por um tempo num internato apenas para garotas nos anos 60. O livro trata de vários tipos de doenças mentais e distúrbios, e tem uma pegada de terror gótico, sem realmente ser um livro de terror. É um livro de suspense psicológico, no qual coisas terríveis acontecem sem explicação. É um livro pesado, e a narradora não é nem um pouco confiável, e foi exatamente por isso que gostei tanto do livro. Adorei reler.

Em seguida, por recomendação da autora de O Diário da Mariposa, li um dos clássicos do terror americano, o famoso The Great God Pan. Li o livro em inglês, e baixei o e-book pelo Projeto Gutemberg (para você ter uma ideia, esse livro foi escrito no fim do século XIX). O livro é curto e conta uma história a princípio desconexa. Primeiro lemos sobre um médico que fez um experimento terrível com uma garota que ele resgatou das ruas, matando-a e trazendo-a de volta à vida logo em seguida, para que ela visse o que há depois da morte. Infelizmente, o experimento fez a pobre menina enlouquecer. Depois, lemos sobre todas as pessoas que cometeram suicídio (muitas) depois de ter algum contato com uma mulher terrível chamada Helen Vaugham, uma pessoa tão misteriosa que é quase uma entidade mitológica. O livro é excelente, realmente aterrorizante. Mesmo sendo antigo e tendo inspirado vários autores que eu adoro, como o Edgar Allan Poe e o Stephen King, eu nunca havia lido nada parecido.

Ainda na vibe do terror eu reli Another. Clique aqui para ler minha resenha. Another é um livro japonês de terror que conta a história de Kouchi Sakakibara, um garoto cujo pai precisa passar um ano na Índia fazendo pesquisas, por isso ele se muda para a cidade natal da falecida mãe, para morar com os avós, afim de terminar o ensino fundamental no Japão. Acontece que nosso protagonista acaba caindo na sala 3-3 do colégio Yomi Norte, uma sala de aula amaldiçoada, na qual morre um aluno por mês devido a algo terrível que aconteceu 26 anos atrás na escola. Sakakibara não quer aceitar as mortes, que parecem acontecer de forma sobrenatural, e decide investigar o fenômeno. Eu gostei muito de reler o livro, e me surpreendi por me lembrar bem até demais da história, sabendo o nome de todos os personagens secundários e lembrando das soluções de todos os mistérios. Foi incrível reler. Também recomendo o anime inspirado no livro.

Saindo da vibe do terror eu decidi reler a saga do Cemitério dos Livros Esquecidos, do Zafón. Fiz um post sobre os quatro livros que já li dele, se tiver interesse em ler, clique aqui


Há duas coisas a serem ditas sobre a saga do Cemitério dos Livros Esquecidos:

01) São quatro livros. Eu li os três primeiros livros em 2015 e comprei o quarto agora, em 2018. Não me lembrava bem dos livros anteriores, por isso decidi reler todos antes de começar o quarto. No entanto;

02) Segundo o próprio autor, nós, leitores, podemos ler os livros da saga em qualquer ordem, que os livros fazem sentido. Por isso, decidi ler numa ordem aleatória. Fiz um sorteio, e ficou decidido que eu leria primeiro o terceiro livro (O Prisioneiro do Céu), em seguida o primeiro (A Sombra do Vento) e depois o segundo livro (O Jogo do Anjo). Só então leria o quarto livro (O Livro dos Espíritos).

Então eu reli O Prisioneiro do Céu, e adorei. Eu me apaixonei pelo Zafón pela segunda vez ao reler esse livro. No terceiro livro da saga nós conhecemos mais sobre o passado de uma personagem do primeiro livro, o Fermín Romero de Torres, e também desacobertamos um mistério que creio que será resolvido no quatro livro. Como quero muito ler o quarto livro logo, já terminei de reler A Sombra do Vento, primeiro da saga. Nem tenho palavras para descrever como foi reler esse livro. É meu favorito do Zafón, e reler foi quase tão bom e surpreendente quanto ler pela primeira vez. Claro que eu me lembrava do livro e de seus acontecimentos principais, mas havia esquecido o suficiente para realmente parecer que eu quase estava lendo um livro novo. Foi um experiência única.



Por último, li por e-book O Incolor Tsukuru Tazaki e seus Anos de Peregrinação. Meu deus, que livro foi esse. Ler Haruki Murakami é como ouvir uma pessoa contando um sonho muito maluco que ela teve, em ricos detalhes. Você percebe que o sonho faz sentido para a pessoa, mas não faz para você. E falar sobre os livros dele é quase como tentar recontar os sonhos sem sentido de outras pessoas. Tsukuru é um homem de 36 cuja vida está estabilizada: ele mora sozinho, tem uma namorada e um emprego do qual gosta muito. No entanto, quando ele tinha vinte anos e estava na faculdade, seus melhores amigos da escola decidiram cortar relações com ele, o que o deixou em profunda depressão. O livro dá saltos no tempo, ora narrando o passado depressivo da juventude de Tsukuru, ora narrando nosso protagonista no presente, finalmente tendo coragem de entender o motivo pelo qual seus amigos o abandonaram. Foi uma leitura incrível, que me fisgou do início ao fim. 

E foram esses os livros que eu li em abril! Até o post de maio, meus queridos! Um beijo :*

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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Melhores de Abril #2018 [Séries, podcasts, jogos e mais!]

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Black haired Bangtan? Sing me IN.
Olá, pessoinhas! Tudo bão coseis?

E eis que chega o post mensal sobre os melhores do mês! Nesse post falarei brevemente dos melhores filmes, séries, podcasts, jogos, músicas e afins que eu consumi em abril. Espero que gostem, meus gostos são peculiares mas juro que só tem coisa marota aqui.

SÉRIES


Em abril eu finalmente terminei de assistir Alias Grace, um incrível original da Netflix. A série foi inspirada no livro Vulgo Grace, da mesma autora de O Conto da Aia/The Handmaid's Tale. Diferente de O Conto da Aia, Alias Grace é baseado numa história real, da empregada Grace Marks, uma menina que imigrou para o Canadá na infância e que foi acusada de matar seus patrões, num assassinato cheio de pontas soltas e mistérios a ser resolvidos.

A série começa anos depois dos assassinatos, quando o psicólogo Jordan começa a tratar Grace, com o objetivo de compreender por que ela não se lembra de ter cometido os assassinatos, e avaliar se ela de fato é culpada, como dizem. A série tem apenas seis episódios e a história é interessantíssima, contada de forma magistral, e em alguns momentos é tão fora dessa realidade que quase parece uma história de terror. Excelente minissérie.

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Por recomendação da especialista em cultura coreana Isabel eu comecei o kdrama While You Were Sleeping. Faltam poucos episódios para eu terminar, mas já queria falar do drama nesse post. WYWS conta a história da Nam Hong Joo, uma jornalista que tem uma habilidade misteriosa de prever o futuro através dos seus sonhos. Mais especificamente, ela tem o poder de prever tragédias. Tudo começa quando ela sonha com a morte de sua mãe, que aparentemente ela mesma causará. Tentando evitar esse futuro trágico, Nam Hong Joo conhece o promotor Jung Jae Chan, e eles se tornam amigos. Apesar da série começar com isso, muitos outros plots são adicionados à narrativa conforme a série anda, e é quase uma série detetivesca, mas com uma jornalista e um promotor como protagonistas. É demais, mal posso esperar para terminar e ficar triste por que o drama não foi eterno.

YOUTUBE




Não é segredo que sou fã de Dan & Phil, mas também não é segredo que sou pobre, por isso não tinha assistido ao live show deles The Amazing Tour is Not on Fire, que custa quase um quarto de um cento de reais ($24,90). Infelizmente eu não tenho esse dinheiro, mas minha amiga Bruna sim, e pela bondade em seu coração ela me convidou para sua casa para assistirmos a TATINOF juntas. QUE LIVE SHOW MARAVILHOSO. Sei que está no YT Red e que o preço é salgado mas, se você é fã de Dan & Phil, vale muito a pena assistir. É uma hora e meia de pura comédia, desde eles fazendo fanfic ao vivo até um número musical. Adorei.



Também no YT Red estou acompanhando a série/documentário Burn the Stage. Deixo bem claro que só estou comprando esses vídeos por que eles custam $3,90, e esse dinheiro eu tenho. Além de que o primeiro episódio é gratuito. Basicamente, Burn the Stage revela os bastidores do Wings Tour 2017 do BTS, mostrando nossos sete meninos numa luz bem diferente. Faço parte do fandom há apenas seis meses, mas a gente sempre vê os rapazes lindos, maquiados, fazendo performances incríveis, e se divertindo horrores em Run BTS, mas aqui a gente vê o quanto eles treinam para que as performances saiam sincronizadas, a gente vê como eles ficam exaustos a ponto de passar mal, e basicamente eu queria poder abraçar todos eles e dizer que o trabalho duro que eles fazem tem muito valor, e que todos seus fãs são gratos. Chorei assistindo todos os episódios. 

Também aproveito para desabafar. Eu acho muito errado que as pessoas ignorem alguns membros da banda em favor dos outros. Isso me magoa muito, principalmente por eu ser uma Hoseok stan, e esse raio de sol que é o J-Hope ser um dos mais injustiçados do grupo, junto com o Jin. Também amo o Jungkook e o Taehyung, mas gente, eles são são os únicos membros da banda! Assistindo Burn the Stage deu para perceber a dinâmica que existe entre os sete, e acho impossível não amar todos os meninos igualmente depois de ver o documentário. Não sei como ainda tem gente que consegue deixar o J-Hope de lado, quando ele 01) foi o único que se preocupou em levar comida para o Yoongi quando ele se trancou no quarto 02) estava passando mal e estressado com suas duas apresentações solo (Boy Meets Evil e Mama) e ainda ficou preocupado com o Jungkook quando ele passou mal no Chile, 03) fez de tudo para ajudar Jin e Tae durante os ensaios e ficou desesperado quando eles começaram a discutir. Cara, só assiste os clipes durante o show depois da briga e você vai ver como o Hoseok estava preocupado com a coreografia, ele basicamente estava dançando, cantando E ASSISTINDO JIN E TAE PELO TELÃO, só pra ter certeza de que o show aconteceria normalmente. Isso só para citar três exemplos, pois não quero deixar esse post enorme. Eu até ia falar do Jimin se sentindo inseguro e o Hobi conversando com ele MAS NÃO TEMOS ESPAÇO PARA ISSO, pois eu poderia literalmente escrever um ensaio sobre o assunto. Deem mais amor ao Hobi, obrigada por comparecer à minha TED talk.

V LIVE


 
Yoongi: Eu tenho uma floricultura, eu carrego
flores o dia todo.
Hoseok: Seu rosto é uma flor.
I love Sope.

Continuo acompanhando semanalmente Run BTS, um show de variedades estrelando nossos meninos de Bangtan. Quero dar destaque aos episódios 47 e 48, que foram alguns dos episódios mais hilários que eu já assisti. Primeiro, se você não conhece BTS e quer conhecer, assistir esses dois episódios vai te dar uma ótima ideia da personalidade dos meninos, além de introduzir a dinâmica deles como grupo. Não se preocupe, você não precisa ter assistido os episódios anteriores.

Nesses dois episódios os sete estão numa cidade artificial, que é uma espécie de parque de diversões que ensina sobre profissões para crianças na Coréia do Sul. BTS tem sete membros, e alguns deles foram escolhidos como espiões. O objetivo dos participantes é descobrir quantos são e quem são os espiões, encontrando pistas pela cidade. O time dos espiões está disputando com os dos não-espiões, mas nenhum deles sabe quem está e quem não está no seu time, e é muito engraçado ver os meninos desconfiando uns dos outros, procurando pistas e, principalmente, deixando pistas óbvias passarem despercebidas. Eles são muito tontos, coitados. Menos um deles, que podia ser um espião na realidade, mas não darei spoiler. Assista clicando aqui.

MÚSICA




Em abril a messias lésbica Hayley Kiyoko lançou seu novo álbum, Expectations (está disponível no Spotify!). O CD é incrível, todas as músicas são maravilhosas e eu basicamente tenho um crush forte nessa mulher. Deixo aqui o clipe de Curious, o title track.



O BTS (mas de novo, Nathalia?) lançou seu terceiro álbum japonês, Face Yourself, com versões em japonês de várias músicas de Love Yourself: Her e Wings. Mas também há três músicas inéditas: Crystal Snow, Don't Leave Me e Let Go. Deixo aqui o hino que é Crystal Snow, que já foi lançada faz um tempo mas mesmo assim, é minha favorita. 



E, como se não bastasse, o BTS ainda lançou uma música nova, interpretada pelo Jungkook (provavelmente uma introdução ao álbum novo, como Boy Meets Evil do Hoseok foi uma introdução para Wings e Serendipity do Jimin foi uma introdução para Love Yourself: Her). Enfim, além de Euphoria ser uma música maravilhosa, notem que o clipe tem uma história que se liga a clipes anteriores da banda. Esses meninos querem me enlouquecer.

JOGOS


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A wild Nath gamer appears! Eu adoro vídeo-game, eu só não dedico tanto tempo/dinheiro para isso quanto dedico para livros (vocês devem ter reparado). Mas em abril eu joguei o gratuito Doki-Doki Literature Club. O jogo é uma visual novel, uma espécie de livro em formato de jogo, usando ferramentas de roleplay. O jogo é um dating simulator: seu objetivo como personagem principal é conquistar as personagens do jogo, e você deve fazer isso através das poesias que escreverá no clube de literatura. Acontece que, sem querer dar spoilers, esse é na verdade um jogo de terror com plot twists sombrios. Não falarei mais que isso, pois não quero estragar a experiência de ninguém.

O jogo é bastante inovador, mas pela sua natureza específica de visual novel ele é longo e repetitivo. Como suas escolhas influenciam a linha narrativa, voltar em saves anteriores e jogar de novo algumas partes é necessário, mas para isso você tem que reler trechos extremamente extensos de texto, e isso se torna cansativo. Mas eu gostei do jogo, me diverti bastante.
_______________________________

Enfim galeres, foi isso que eu fiz de bom em abril. Desculpa eu falar tanto de BTS, é que eu realmente gosto desses biscoitinhos. Não gosto deles só pelas músicas incríveis e pelas performances fora dessa realidade, mas acho eles pessoas incríveis. Assistindo Run BTS e Burn the Stage quase parece que os conheço, e que eles são meus amigos, e acho que muita gente também se tornaria fã deles ao conhecê-los melhor.

Espero que tenham gostado do post, até a próxima (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧


quinta-feira, 19 de abril de 2018

La Caixita #58 | BOOK HAUL


Olá, pessoinhas!

Já fazia um tempo que eu não gravava um novo Book Haul (mais precisamente, mais de QUATRO MESES)  e muitos livros novos se acumularam. Nesse vídeo eu mostro todos os livros que eu comprei, roubei e achei na rua nos últimos tempos, incluindo uns livros que foram trocas no skoob e outros que comprei na promoção do dia da mulher na saraiva.


É isso por hoje, galeres. Caso tenha alguma dúvida sobre algum dos livros livros mencionados, ou se tiver qualquer coisa a dizer, não hesite em deixar um comentário!

Um abraço, e até o próximo post!

domingo, 8 de abril de 2018

10 livros feministas em 10 minutos


Oooolá, pessoal! Sejam bem vindas(os)!

Hoje eu trago um vídeo que foi muito divertido de fazer - e também bastante desafiador, não vou mentir. Neste vídeo eu falo brevemente sobre 10 livros feministas por 10 minutos. 



O vídeo é dividido em quatro partes, e fala dos seguintes livros:

LIVROS SOBRE FEMINISMO
Como ser mulher, da Caitlin Moran
Sejamos todos feministas, da Chimamanda Ngozi Adichie

BIOGRAFIAS DE MULHERES
A casa do céu, da Amanda Lindhout
Cavalos partidos, da Jeannette Walls

ROMANCES COM PROTAGONISTAS FORTES
Americanah, da Chimamanda Ngozi Adichie
A menina submersa, da Caitlin R. Kiernan
O conto da aia, da Margaret Atwood
Os homens que não amavam as mulheres, de Stieg Larsson

YOUNG ADULTS COM PROTAGONISTAS FORTES
Belezas perigosas, da Libba Bray
O beijo das sombras, de Richelle Mead

Espero que gostem do vídeo! Vocês já leram esses livros? Pretendem ler? Tem alguma outra recomendação feminista para a lista? Deixe nos comentários =D

Um abraço, e até o próximo post :*


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Feminista: uma pessoa que acredita
na igualdade social, politica
e econômica entre os sexos.

domingo, 1 de abril de 2018

No Seu Pescoço, da Chimamanda Ngozi Adichie

No Seu PescoçoAutora: Chimamanda Ngozi Adichie
Título original: The Thing Around Your Neck
Editora: Companhia das Letras
É bom?: ★★★★ 
Páginas: 240
Sinopse: A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie vem conquistando um público cada vez maior, tanto no Brasil como fora dele. Em 2007, seu romance Meio sol amarelo venceu o National Book Critics Circle Award e o Orange Prize de ficção, mas foi com o romance seguinte, Americanah, que ela atingiu o volume de leitores que a alavancou para o topo das listas de mais vendidos dos Estados Unidos, onde vive atualmente. Ao trabalho de ficcionista, somou-se a expressiva e incontornável militância da autora em favor da igualdade de gêneros e raça. Agora é a vez de os leitores brasileiros conhecerem a face de contista dessa grande autora já consagrada pelas formas do romance e do ensaio. Publicado em inglês em 2009, No seu pescoço contém todos os elementos que fazem de Adichie uma das principais escritoras contemporâneas. Nos doze contos que compõem o volume, encontramos a sensibilidade da autora voltada para a temática da imigração, da desigualdade racial, dos conflitos religiosos e das relações familiares. Combinando técnicas da narrativa convencional com experimentalismo, como no conto que dá nome ao livro — escrito em segunda pessoa —, Adichie parte da perspectiva do indivíduo para atingir o universal que há em cada um de nós e, com isso, proporciona a seus leitores a experiência da empatia, bem escassa em nossos tempos.

Olá galeres, tudo bom?

Estou de volta com a vídeo-resenha de uma coletânea de contos fantástica que eu li há algum tempo. No Seu Pescoço reúne 9 contos da Chimamanda, autora feminista nigeriana. Cada conto tem seu próprio microcosmo, e todos eles trazem personagens marcantes e tramas inesquecíveis, cada um à sua maneira. Nessa resenha eu falo um pouco da autora, sobre como ela usa algumas ferramentas de literatura experimental nesse livro, e por fim falo de alguns dos meus contos prediletos.


Recentemente li outro livro da Chimamanda, chamado Hibisco Roxo, e queria saber se vocês tem interesse a ver mais vídeos de resenhas de livros dela. Deixem seus comentários! Um abraço, e até o próximo vídeo!

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