Melhores de Julho #2018 [Séries, podcasts, jogos e mais!]

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Olá galeres, tudo bom com vocês?

O mês de julho chegou ao fim e eu surpreendentemente assisti muita coisa boa. Estou no segundo mês no meu emprego novo de revisora textual numa editora e estou gostando bastante. Tenho tido bastante tempo para ler no ônibus e adiantei bastante minhas leituras :P

Enfim, vamos ver o que eu fiz de bom esse mês?

JOGOS

Eu adoro jogos de terror e isso não é segredo para ninguém. Ainda estou jogando Soul Reaver (falei desse jogo mês passado) mas, como já o joguei umas seis vezes, estou jogando lentamente, completando alguns puzzles por dia e tal.

Mas eis me deparei com um gameplay do Markplier jogando Presentable Liberty, e só com 10 minutos de vídeo eu precisei baixar o jogo. É um jogo pago (gastei um dólar inteiro nele, veja bem) e extremamente indie, com gráficos quadriculados e uma história baseada na leitura de cartas. Mas é um jogo de terror excelente. Não assusta, mas é triste e massacrante.

Começamos o jogo presos numa cela, mas não sabemos o que fizemos para estar ali. Recebemos algumas cartas de pessoas diferentes. Há seu amigo Salvatore, que está viajando num lugar distante; há Charlotte, a dona de uma padaria na cidade, que anuncia que o mundo está acabando e uma peste terrível está dizimando a raça humana; e as cartas do seu Amigo Feliz, que é responsável por te impedir de cometer suicídio. O jogo lida com um apocalipse terrível que o personagem nunca vê, além de abordar o tema da depressão e do isolamento. Excelente jogo.

Eu acho que tenho um problema com BTS e madrugadas. Recentemente meu pai convidou um casal de amigos para passar um fim de semana na nossa casa e, como teve churrasco, eu bebi um litro de vinho sozinha (além de um pouco de vodka). Não façam isso em casa! Eu sou forte para bebida e nunca passei mal, mas nesse dia em específico eu havia acordado às 6h da madrugada, e quando o relógio bateu 22h30 eu fui dormir por que estava só o pó. Dormi igual uma pedra, mas acordei três da madrugada sem sono algum.

Entediada, eu assisti a crack edits no YouTube, li um pouco, arrumei meu armário (pois é) e daí fiquei vagando no tumblr. Eis que vejo um post sobre Superstar BTS, um jogo oficial da Big Hit que é tipo um guitar hero com músicas do BTS. Eu já sabia do jogo mas nunca havia jogado, mas daí eu taquei o foda-se e baixei.

Faz cinco dias que isso aconteceu e eu não consigo parar de jogar essa desgraça. Moral da história: não exagere na bebida. Mas, serio, o jogo é divertido demais, e tem cartas dos membros para colecionar, e é DIFÍCIL pra diabo. Recomendo.

SÉRIES

Se eu chorei? Amigo, ainda estou chorando.

O episódio final de Sense8 saiu em junho, mas eu demorei um pouco para criar coragem de assistir quase três horas de conteúdo. Já disse aqui antes que tenho problemas em assistir filmes e coisas mais longas do que uma hora e meia, motivo pelo qual eu muito raramente vejo filmes sozinha ou maratono séries. Mas também admito que eu estava com medo do final de uma das minhas séries favoritas ser ruim.

Mas eu tomei vergonha na cara, assisti e amei. Eu nunca chorei tanto, acabei de assistir o episódio com o rosto inchado de tanto chorar, quase abracei a televisão enquanto os créditos rolavam.

Eu tinha medo do final ser apressado. O episódio final certamente é eletrizante, com coisas acontecendo literalmente o tempo todo, sem pausas para respirar. Mas não achei que ficou corrido. Pelo contrário, acho que resolveram bem as tramas e deram um ótimo final para todas as personagens. Os vilões tiveram o que mereceram, os mocinhos resolveram seus problemas e tudo acabou de forma realista. E, claro, não seria Sense8 sem um surubão. Que série.

Também assisti a segunda temporada de Hello, My Twenties! (Age of Youth). A série melhorou muito em relação à primeira temporada, mas alguns elementos deixaram a desejar. Primeiramente, não consegui me acostumar com a troca de atrizes interpretando a Eunjae. A atriz nova não conseguiu capturar a personagem muito bem, ela era muito risonha para o papel. Não digo que era um atriz ruim, mas achei uma substituição duvidosa. Apesar de eu ter adorado a introdução da Cho Eun e ela ter se tornado minha nova personagem favorita, eu senti muita falta da Yina. Quero a atriz de volta.

Mas foi muito bom ver as personagens crescendo tanto, principalmente a Jiwon, que ganhou um arco incrível nessa temporada, e a Yeeun, que está aos poucos se recuperando de seu trauma e se tornando a dona de seu destino.

Espero que a série tenha uma terceira temporada. Quero saber o que acontece no caso da Jiwon e o professor, quero que ela fique junto com o colega jornalista (shippo demais) e quero que a Jinmyung se dê bem na vida, por que ela merece tudo de bom, que mulher.

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A segunda temporada de Anne With an E saiu e eu estou violentamente apaixonada. Eu tinha amado a primeira temporada, que trás a história da órfã Anne, uma menina prodígio que só quer ter uma família. Ela é adotada por dois irmãos meio que por engano, mas conquista o coração de todos que a conhecem. Essa segunda temporada continua exatamente de onde a anterior parou. Apesar de parecer uma série fofa, na verdade esta é uma história cheia de reviravoltas e temas pesados, como abuso infantil, violência, depressão e racismo. Terminei a segunda temporada com lágrimas nos olhos, pois muitos temas importantes foram abordados. 

Inclusive, adorei ver uma exploração mais profunda da Tia Josephine. Na primeira temporada havia ficado em aberto se ela era lésbica ou não, mas nessa segunda temporada tivemos um episódio inteiro que explorou o seu relacionamento com a falecida Gertrude. Que série, quero a terceira temporada na minha mesa hoje mesmo.

 

Queria ter esse ânimo todo para a vida

Run BTS está de volta! Mas foi embora de novo :c

Nossos meninos à prova de balas  se divertiram muito nos episódios novos, e eu junto com eles a uma distância segura. Eles tiveram que escapar de salas trancadas, vender o Jin em troca de sorvete e jogar badminton amarrados uns aos outros. Mas, depois de uma emocionante leitura de poemas, o show vai entrar em hiato novamente. Pelo menos o Namjoon prometeu que teremos uma terceira temporada! Provavelmente será depois do comeback com Love Yourself: Answer.

FILMES

O quê??? Nathália, você assistiu DOIS (02) FILMES??? No mesmo mês? Quem é você e o que fez com a Nath?

Well, eu só assisti dois filmes pois ambos eram de terror :P

No início do mês meu irmão mais velho me mostrou o trailer do filme Hereditário, e eu imediatamente fiquei louca para assisti-lo. Num domingo insuspeito, nós (meu irmão, minha cunhada e eu) almoçamos correndo para ir até a cidade vizinha assistir o filme na sessão das duas da tarde.

Hereditário é um filmão da porra, um dos melhores filmes de terror que eu já assisti na vida. É uma história de terror com demônios e mortes terríveis, mas também é um drama familiar sobre luto. O filme começa quando a mãe de nossa protagonista, Annie, morre. Ela já era idosa e era de se esperar que sua hora estivesse chegando, mas Annie se sente mal justamente por não estar tão triste com a morte da mãe, pois elas nunca foram próximas. 

Depois do enterro, Annie tem que lidar com o filho adolescente, Peter, que gosta de ir em festas e ficar chapado, e com a filha mais nova, Charlie, uma pré-adolescente com algum tipo de deficiência intelectual. Quando Peter e Charlie vão a uma festa da escola uma reviravolta terrível acontece, levando demônios reais e imaginários para a casa dessa família. 

Foi um filme incrível, com efeitos especiais muito bons, atuações geniais (Toni Collete como Annie foi arrebatadora, Alex Wolf como Peter foi fenomenal) e, para variar, um plot decente. Pontos extras por eu conhecer o símbolo que é usado no filme e ter deixado minha cunhada apavorada por ter adivinhado o vilão desde o começo (obrigado, horas inúteis lendo sobre ocultismo na internet).

Ainda estava na vibe do terror e vi resenhas positivas do filme espanhol Verónica. O filme é legal e dá uns sustos, mas é bastante clichê.

O filme segue a história de uma menina de 16 anos chamada Verónica. Essa garota é a responsável por três irmãos mais novos, já que sua mãe trabalha à noite e dorme durante o dia. Vero sempre gostou de coisas ocultistas e, ao saber que haverá um eclipse solar visível de Madri, ela decide levar sua tábua ouija para a escola e brincar com umas colegas. Verónica quer conversar com o espírito do pai falecido, mas acaba invocando algo muito mais sombrio.

O fime é bem clichê no sentido de lidar com tábua ouija e assombrações familiares normais, mas a atriz principal é muito convincente e o filme foi baseado num caso policial real que, diz a lenda, na verdade era um caso paranormal. Li sobre o caso original e, mesmo se não tiver nada de sobrenatural, é bem bizarro.

PODCASTS

Com um mês de atraso eu ouvi o Nerdcast de Dia dos Namorados #2018. Todos os anos o Jovem Nerd, a Sra. Jovem Nerd, Azaghal, Portuguesa e Sr. K fazem um programa especial com mais de 3 horas lendo e-mails de derrotas românticas dos leitores. O programa desse ano foi hilário, e minha mãe brigou comigo por "rir alto demais sozinha na cozinha" (eu estava comendo tangerina).

The Bright Sessions chegou ao seu fim (mais ou menos). TBS é um podcast sobre uma psicóloga, a Dra. Bright, que é terapeuta de pessoas com super poderes. Não é um podcast sobre super heróis com lutas mirabolantes ou coisas do tipo, mas sim uma drama sobre pessoas comuns com habilidades incomuns tentando viver bem em sociedade. O final do podcast foi muito realista e um pouco agridoce, mas eu gostei bastante da forma como as histórias da Dra. Bright, seu irmão, Mark, e seus pacientes Sam, Caleb, Chloe e outros terminou. E, tecnicamente, não é um fim, pois ano que vem teremos spin-offs continuando as sessões de terapia. Estou bastante ansiosa para a fase 2 desse podcast!

MÚSICA

O Twenty One Pilots finalmente saiu do hiato e vai lançar um disco novo, mas confesso que estou meio desanimada. Blurryface foi um álbum excelente, mas estou receosa quanto a Trench. Duas músicas já foram lançadas e eu as achei insossas. Não são ruins, mas não me senti animada. Eu gosto das letras deles, e infelizmnte essas músicas parecem bem básicas. Mas eu nunca fui de gostar só de title track, então vou esperar o álbum sair antes de dar uma opinião definitiva.

Recentemente estava ouvindo minha playlist de descobertas da semana no Spotify quando a música All for You do trio Years & Years começou a tocar. Nunca tinha ouvido nada desse grupo, mas depois ouvi o CD Palo Santo (que saiu recentemente!) e me apaixonei. É uma banda com estilo synthpop dançante e melancólico, com um vocalista soprano poderoso e músicas muito envolventes. Virei fã. Assiste só esse short film conceitual do álbum, duvido você não gostar.

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E foi isso que eu fiz de bom em julho. Foi um mês bastante produtivo, não tenho do que reclamar! Em agosto pretendo finalmente assistir as segundas temporadas de The Handmaid's Tale e Westworld, pois estou atrasada nessas séries. Mas vida que segue.

Até o próximo post!