Editora: Amuley Books
É bom?: ★★★★★ 3.5
Páginas: 442
Páginas: 442
Sinopse: New York Times bestselling author Lauren Myracle offers a spine-tingling, unforgettable story of friendship gone very, very wrong. Lauren Myracle brings her keen understanding of teen dynamics to a hypnotic horror story of twisted friendship. When Bliss's hippie parents leave the commune and dump her at the home of her aloof grandmother in a tony Atlanta neighborhood, it's like being set down on an alien planet. The only guide naive Bliss has to her new environment is what she's seen on The Andy Griffith Show. But Mayberry is poor preparation for Crestview Academy, an elite school where the tensions of the present and the dark secrets of the past threaten to simmer into violence. Openhearted Bliss desperately wants new friends, making her the perfect prey of a troubled girl whose obsession with a long-ago death puts Bliss, and anyone she's kind to, in mortal danger. Lauren Myracle has taken the ubiquitous friendship novel to a new, dark place.
Peguei esse livro emprestado com meu amigo simplesmente sem motivo aparente (talvez algum instinto sobrenatural?) e comecei a ler no mesmo dia em que ele me emprestou. Cheguei em casa da faculdade quase meia noite e comecei a ler avidamente, e terminei o livro em pouco mais de dois dias de leitura. Esse não é um livro curto. Mas também não é um livro necessariamente bom...
Bliss conta a história de uma garota que é filha de hippies chamada... Bliss Inthemorningdew (benção no orvalho da manhã, em tradução literal) (sim). Os pais de Bliss se mudam para o Canadá e ela vai morar com a avó, que é uma senhora bastante normal, e pela primeira vez em sua vida inteira nossa protagonista vai a uma escola de verdade com pessoas na idade dela. A pesar de estranhar tudo à sua volta, Bliss está animada para começar a estudar e fazer amigos.
A história começa no ano de 1969, logo quando os crimes de Charles Manson vieram a público e ele e sua seita foram presos. Esse fato é apenas um pano de fundo para a história do livro, mas é interessante conhecer a figura do Manson mesmo assim.
No primeiro dia de aula, Bliss faz algumas amigas superficiais, conhece a perfeita Sarah Lynn Lancaster, descobre o brutal racismo e segregação de sua nova realidade e escuta vozes malignas de espíritos inquietos. Sim, Bliss ouve a voz de uma menina morta falando com ela, pedindo algo. Todos os dias.
O livro gira em torno de Bliss tentando se acostumar à vida de uma adolescente comum ao mesmo tempo em que tenta permanecer verdadeira a seus princípios (por exemplo, enquanto seus amigos apoiam a segregação e falam com orgulho da Ku Klux Klan, ela tenta manter seus ideais anti-racismo). É então que Bliss conhece Sandy, uma garota um pouco diferente das outras, muito alta e gorda, tachada como estranha. Bliss tenta ser amiga de Sandy, achando que está fazendo uma boa ação, mas acaba lentamente percebendo que talvez as pessoas estejam, de fato, certas sobre Sandy...
"Da transcrição do julgamentos de assassinato das famílias Tate e LaBianca: 'Eu não posso julgar nenhum de vocês. Não tenho nada contra vocês, nem fitinhas [para causas] para vocês. Mas eu acho que é chegada a hora de todos vocês começarem a olhar para si mesmos, e julgar as mentiras nas quais vocês vivem' - Charles Manson". |
Bliss é um livro cheio de furos no roteiro, com final inconclusivo, muitas histórias que não vão a lugar nenhum, além de algumas personagens muito irritantes. No entanto, o livro te PRENDE. Muito. Eu não conseguia parar de ler, e terminei de ler um livro em inglês de quase 500 páginas em apenas 2 dias. A história é envolvente, a narrativa de Bliss é interessante e você realmente quer saber o que vai acontecer. O livro é estranho e assustador, mas não a ponto de te deixar com medo, e eu sinceramente não gostei do final que a história levou. Não acredito que o livro deveria ter continuação, mas acredito que a autora poderia ter escrito mais umas 100 páginas depois do final do livro, para concluir várias pontas soltas e finalizar a história de forma decente.
No geral, é um ótimo livro, uma leitura gostosa (mas bizarra), com certeza diferente de tudo o que você já leu!
"Nós não nascemos para morrer? Já nascemos com uma sentença de morte" - Charles Manson. |
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