terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Perdido em Marte, de Andy Weir

Perdido em MarteAutor: Andy Weir
Título original: The Martian
Editora: Arqueiro
É bom?: ★★★★ 
Páginas: 336
Sinopse: Há seis dias, o astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima pessoa a pisar em Marte. E, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho. Depois de uma forte tempestade de areia, a missão Ares 3 é abortada e a tripulação vai embora, certa de que Mark morreu em um terrível acidente. Ao despertar, ele se vê completamente sozinho, ferido e sem ter como avisar às pessoas na Terra que está vivo. E, mesmo que conseguisse se comunicar, seus mantimentos terminariam anos antes da chegada de um possível resgate. Ainda assim, Mark não está disposto a desistir. Munido de nada além de curiosidade e de suas habilidades de engenheiro e botânico – e um senso de humor inabalável –, ele embarca numa luta obstinada pela sobrevivência. Para isso, será o primeiro homem a plantar batatas em Marte e, usando uma genial mistura de cálculos e fita adesiva, vai elaborar um plano para entrar em contato com a Nasa e, quem sabe, sair vivo de lá. Com um forte embasamento científico real e moderno, Perdido em Marte é um suspense memorável e divertido, impulsionado por uma trama que não para de surpreender o leitor.



Terminei este livro faz pouco mais de uma hora e ainda nem consegui reorganizar meus pensamentos direito.

Vamos começar o maravilhoso (até agora?) ano de 2017 com uma resenha de um dos livros mais irreverentes que eu já li (esse ano!) (brincadeira!) (é que ainda é dia 8 de janeiro, risos).

Update: publicando essa resenha dia 14 de fevereiro vejo como faz pouco sentido, mas okay ksksksksks.

Perdido em Marte (ou O Marciano, do original) conta a história de Mark Watney, o décimo sétimo astronauta a pisar no planeta vermelho. No sexto dia da missão da tripulação da Ares 3, uma tempestade de areia terrível acontece e os tripulantes são obrigados a embarcar na nave de volta para a Terra. No meio da confusão, os cinco outros tripulantes da missão acreditam que Mark morreu e deixam seu corpo para trás.

Mas Mark não morreu.

Ele foi abandonado (não de propósito) à própria sorte num planeta estéril, sem comida, sem recursos, apenas com seus conhecimentos. Mark sobrevive à tempestade e logo percebe que, se não começar a trabalhar, poderá ser a primeira pessoa a morrer em Marte. Ele então começa a anotar em seu diário de bordo todas as suas soluções para problemas como: como não morrer morrer de fome, morrer sufocado, morrer sozinho, etc. A pesar do otimismo e do bom humor de nosso protagonista (sério, ele faz piada de TUDO) é muito difícil imaginar um futuro no qual ele sobreviva.


Não quero soar arrogante nem nada do tipo.
Mas eu sou o melhor botânico desse planeta.
O grande ponto inovador de Perdido em Marte com certeza é a exploração da natureza científica de tudo o que Mark faz para sobreviver. Admito que achei que o livro seria tedioso por causa disso, mas na verdade as longas páginas de Mark explicando como criar batatas num planeta morto e como retirar oxigênio com compostos químicos é muito interessante. Claro que eu sempre tive uma enorme pré-disposição e interesse por ciência, mas acredito que mesmo a pessoa mais leiga do mundo poderia se surpreender com a engenhosidade do Mark. E, é claro, torcer por sua sobrevivência.


 
 
Sim, temos essas zueras no livro também!

Na minha humilde opinião, o que me fez gostar tanto do livro eram os personagens. Claro que temos Mark, nosso protagonista perdido em Marte, mas também temos os tripulantes da Ares 3 voltando para a terra e todos os funcionários da NASA que trabalham dia e noite para trazer Mark de volta pra seu planeta natal.

Perdido em Marte cobre quase dois anos de Mark preso no planeta vermelho e todos os esforços de pessoas na terra e no espaço para ajuda-lo. O livro é muito divertido de ler, mas também é uma história emocionante sobre como a humanidade funciona. Se – quando – você ler este livro, ao chegar na última página haverá um parágrafo tão lindo que fará todo o livro mais especial ainda. Espero que você chegue lá, e depois me conte o que achou!

Recomendo!

2 comentários:

  1. Ainda não tive a oportunidade de ler o livro, mas assisti ao filme duas vezes enquanto estava em exibição nos cinemas da minha cidade e ADOREI! Ficção Científica nunca é demais, e o Matt Damon teve uma atuação excelente nesse longa, maravilhoso.

    Beijos!

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    Respostas
    1. Se você gostou do filme com certeza irá adorar o livro, o filme é muito fiel! Aliás, bem no final o filme tem uma coisa que o livro não tem, que me fez adorar o final do filme. Não vou falar muito, leia e depois me conta o que achou!

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