Editora: Gutenberg
É bom?: ★★★★★
Páginas: 304
Sinopse: Ser levada para uma cidade especial não estava nos planos de Sybil. Tudo o que ela mais queria era sair de Kali, zona paupérrima da guerra entre a União e o Império do Sol, e não precisar entrar para o exército. Mas ela nunca imaginou que pudesse ser um dos anômalos, um grupo especial de pessoas com mutações genéticas que os fazia ter habilidades sobre-humanas inacreditáveis. Como única sobrevivente de um naufrágio, ela agora irá se juntar a uma família adotiva na maior cidade de mutantes do continente e precisará se adaptar a uma nova realidade. E logo aprenderá que ser diferente pode ser ainda mais difícil que viver em um mundo em guerra.
Este foi o primeiro livro que li em 2016. Eu troquei ele no skoob pois estava curiosa para com essa história já há muito tempo, sou muito fã do blog Nem Um Pouco Épico e a autora é uma das pessoas que posta por lá. Eu adoro as postagens que ela faz, e como tenho uma tradição que já dura cinco anos (quem diria) de que o primeiro livro lido no ano tem que ser de autor nacional, essa foi minha escolha para estrear o ano de 2016.
O livro conta a história de Sybil Varuna, uma garota órfã que foi criada numa zona de guerra chamada Kali. A vida em Kali não era fácil, não havia muita comida ou água, as crianças tinham que trabalhar desde muito jovens e muitas pensavam que teriam uma vida melhor se se alistassem no exército. Os órfãos também podiam se inscrever para terem uma vida melhor como refugiados na União, uma vida não tão digna mas, pelo menos, sem o constante medo da morte.
Sybil se inscreveu para viver como refugiada e foi selecionada, mas o barco que iria levá-la para os campos de trabalho naufragou e ela foi a única sobrevivente. Ela não sobreviveu por milagre ou sorte, mas sim por que é uma Anômala. Até o momento do naufrágio, Sybil não fazia ideia de que era diferente e tinha poderes ligados à água.
O livro conta a história de Sybil Varuna, uma garota órfã que foi criada numa zona de guerra chamada Kali. A vida em Kali não era fácil, não havia muita comida ou água, as crianças tinham que trabalhar desde muito jovens e muitas pensavam que teriam uma vida melhor se se alistassem no exército. Os órfãos também podiam se inscrever para terem uma vida melhor como refugiados na União, uma vida não tão digna mas, pelo menos, sem o constante medo da morte.
Sybil se inscreveu para viver como refugiada e foi selecionada, mas o barco que iria levá-la para os campos de trabalho naufragou e ela foi a única sobrevivente. Ela não sobreviveu por milagre ou sorte, mas sim por que é uma Anômala. Até o momento do naufrágio, Sybil não fazia ideia de que era diferente e tinha poderes ligados à água.
Lendo na piscina. Pegou o trocadilho? BA DUM TSS |
Sybil, por ser uma Anômala, vai morar na cidade de Pandora, uma cidade onde só há pessoas como ela. Ela é adotada por Rubi e Dimitri, dois amigos, e vai para uma escola onde, além de matérias normais, ela aprende a usar seus poderes e conhece outros adolescentes com as mais diversas habilidades.
Confesso que não estava gostando muito do livro até a metade. Estava achando que as coisas aconteciam rápido demais e a autora não dava atenção para os detalhes psicológicos da Sybil. A garota cresceu numa zona de guerra, passou fome a vida toda, sobreviveu a um naufrágio terrível e o máximo que ela aparenta de tudo isso são um ou dois pesadelos perdidos no livro, que não representam nada e logo são esquecidos. Eu esperava que uma personagem com uma bagagem tão terrível apresentasse sinais de trauma, ou no mínimo fosse uma pessoa extremamente fechada, mas Sybil parece uma adolescente completamente normal.
Outro ponto fraco no livro é que não exploraram bem o passado de Sybil. Nos é dito que, quando estudava em Kali, Sybil aprendera a desarmar bombas, estratégias de guerra e a lutar. Em nenhum momento ela parece saber nada disso, no entanto. Os poderes de Sybil são relacionados à água e, fora em momentos bem específicos em que ela está na piscina ou no mar, ela não serve para nada.
E nós não sabemos praticamente NADA sobre a tal guerra. Sabemos que ela existe, a União luta contra o Império, os Anômalos são usados como soldados especiais, crianças pobres entram no exército para não morrer de fome e existem os dissidentes, que não acreditam nessa guerra e criaram uma fortaleza e fazem coisas misteriosas.
Depois da metade do livro, comecei a gostar MUITO da história. Sybil é mandada em uma missão com Andrei, Ava e Leon, outros adolescentes Anômalos, e a partir desse momento a história fica eletrizante. Muitos mistérios são revelados, muitas coisas terríveis vem à tona e o final do livro é de arrepiar. Eu gostei bastante da segunda parte do livro, e por causa dela quero ler os outros dois livros da trilogia. Espero que sejam tão eletrizantes quanto a parte da missão.
A pesar de eu ter falado de vários pontos negativos do livro (que eu espero que sejam consertados nos demais livros) ele também tem vários pontos positivos. Eu gostei bastante dos personagens. A Sybil no começo é muito chatinha, mas logo me acostumei com ela. O Andrei é divertido e irreverente, a Ava é uma garota de baixa autoestima com quem me identifiquei bastante, e o Leon é meu personagem favorito simplesmente por que ele é o Leon! E gostei de Fenrir, o vilão, e quero entender qual é a do plano dele.
Fiz uns chibis dos personagens principais do jeito que os imaginei, espero que tenham um pouco a ver com os personagens na cabeça da autora haha XD
Enfim, a pesar de um começo meio chato e alguns pontos fracos, o livro se revelou cheio de ação e eletrizante no final. Eu gostei da leitura, e sempre acho válido dar uma chance aos autores nacionais, que são espetaculares!
Se alguém estiver pensando em me dar um presente, aceito os demais livros da trilogia ;) Clique na capa do livro para ir até a página dele no skoob.
Até o próximo post! õ/
Gostei da temática do livro, verei se compro =)
ResponderExcluir\õ/
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