Sinopse: Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo. Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa. Na obra de suspense mais emocionante de Lisa Gardner, autora best-seller do The New York Times, a vida dessa três mulheres se desdobra e se conecta de maneiras inesperadas. Pecados do passado são revelados e segredos assustadores mostram a força que os laços de família podem ter. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós.
***
Quando Danielle Burton era apenas uma criança, seu pai matou toda a sua família de forma brutal. Aparentemente, o pai não tinha nenhuma motivação para o massacre familiar, mas tinha algum motivo para não matar Danielle. No entanto, ele cometeu suicídio antes de revelar o motivo. E isso atormenta Dani até os dias de atuais, onde ela é uma enfermeira numa clínica para crianças psicóticas.
Do outro lado da moeda está Victoria e seu pequeno filho de oito anos, Evan. Victoria foi abandonada pelo marido quando ele percebeu que ela não pararia de lutar para criar algum tipo de consciência humana na cabeça de seu filho. Mãe solteira, Victoria tenta viver sua vida e protegê-la da mente perturbada do garotinho.
Uma fatalidade do passado e um acontecimento do presente se cruzarão no caminho de D. D. Warren, uma detetive viciada em boa comida.
Quando uma tragédia assola o lar de uma família com problemas financeiros, a detetive é a encarregada de descobrir o que aconteceu. Ao que tudo indica, toda a família foi morta pelo pai, que não estava aguentando a pressão de estar endividado ao mesmo tem que não tinha mais trabalho. Assim como na família de Danielle, supõem-se que o pai matou a todos e depois cometeu suicídio.
D. D., ao começar a investigação pelas pessoas mais próximas à família, descobre que o filho adotivo do casal, Ozzie, era uma criança com um gênio, no mínimo, sombrio. O pequeno garoto tinha prazer em maltratar animais, gostava de fazer pequenas maldades. De modo que, de tão convencida pelas histórias que ouviu, D. D. decide pesquisar sobre o passado conturbado de uma criança.
D. D. descobre que Ozzie havia sido internado na clínica para crianças psicóticas onde Danielle trabalha. Começa então uma grande caçada por respostas. Tais quais podem trazer dor e tristeza para muitas famílias.
Criando uma trama intrincada, os leitores são instigados a tentar juntas os fragmentos do caos nessa história tão diferente, usando um tema que, de certa forma, é um grande tabu para a sociedade> crianças psicóticas.
Minha opinião sobre o livro é que ele não é nada mais nada menos do que umas história fantástica. Para quem lê o gênero policial com frequência (como eu) sabe muito bem que um bom romance policial é difícil de ser encontrado. Felizmente, Lisa Gardner soube conduzir sua história com maestria.
O livro é divido entre dias da semana. A história toda, a pesar de não parecer, é concluída em poucos dias. Um fato que me agradou muito é que a autora não enrola, não cria assuntos avulsos sem muita importância. Cada página do livro tem algo a acrescentar no enredo. Além dos capítulos curtos e de formato simples, há diferentes tipos de narração, o que prova que Gardner é muito capaz como autora. Eu, por exemplo, sou muito boa pra escrever em terceira pessoa, mas tento escrever na primeira. Não tentem me entender. Voltando ao livro, ele tem dois tipos diferentes de narração. Quando a estória está sendo contada pelo ponto de vista de Victoria e de Danielle, ele é narrado em primeira pessoa. Já no mundo investigativo de D. D., tudo é narrado na terceira pessoa. O que, convenhamos, é muito melhor na parte detetivesca da história. Quando se lê um romance policial, espera-se pontos de vista, situações e pensamentos distintos de pessoas diferentes sobre o mesmo tema. Com a linguagem em terceira pessoa, nós nos separamos um pouco da mente do personagem e tiramos nossas próprias conclusões sobre o possível assassino. Já quando há narração em primeira pessoa nós nos apegamos ao pensamento do personagem narrador e tirar nossas próprias conclusões parece errado quando o personagem principal pensa de uma forma diferente. A linguagem de Victoria e Danielle ser em terceira pessoa nos facilita entender os sentimentos e moções vividos do ponto de vista particular de cada uma, que a narração em terceira pessoa não possibilitaria. O livro foi muito bem pensado até mesmo nesses aspectos que, geralmente, as pessoas não dão a devida atenção.
"- Você trancou a gaveta das facas – cantarola ele. – Você trancou a gaveta das facas. Mas será que escondeu todas as facas? Será, será, será?" - página 26
O único ponto fraco do livro - que nem é um ponto fraco de verdade, é uma falha minha - é que eu descobri o assassino no instante em que ele brotou na história. Era apenas um suspeito (eu até escrevi isso no meu histórico de leitura) mas depois se tornou uma grande certeza, mesmo os motivos estando ocultos (completamente ocultos, impossível de adivinhar, já que não há menção a eles na história). Fora eu ter descobertos o assassino, foi uma ótima leitura!
Coloque-se no lugar de Danielle e de Victoria por alguns instantes. Você conseguiria lutar com a sua responsabilidade como mãe/filha? Faria algo diferente? Conseguiria agir diferente?
Coloque-se no lugar de uma criança psicótica. Você conseguiria se controlar? Você poderia se controlar?
Você estaria vivo para contar sua história?
Do outro lado da moeda está Victoria e seu pequeno filho de oito anos, Evan. Victoria foi abandonada pelo marido quando ele percebeu que ela não pararia de lutar para criar algum tipo de consciência humana na cabeça de seu filho. Mãe solteira, Victoria tenta viver sua vida e protegê-la da mente perturbada do garotinho.
Uma fatalidade do passado e um acontecimento do presente se cruzarão no caminho de D. D. Warren, uma detetive viciada em boa comida.
Quando uma tragédia assola o lar de uma família com problemas financeiros, a detetive é a encarregada de descobrir o que aconteceu. Ao que tudo indica, toda a família foi morta pelo pai, que não estava aguentando a pressão de estar endividado ao mesmo tem que não tinha mais trabalho. Assim como na família de Danielle, supõem-se que o pai matou a todos e depois cometeu suicídio.
D. D., ao começar a investigação pelas pessoas mais próximas à família, descobre que o filho adotivo do casal, Ozzie, era uma criança com um gênio, no mínimo, sombrio. O pequeno garoto tinha prazer em maltratar animais, gostava de fazer pequenas maldades. De modo que, de tão convencida pelas histórias que ouviu, D. D. decide pesquisar sobre o passado conturbado de uma criança.
D. D. descobre que Ozzie havia sido internado na clínica para crianças psicóticas onde Danielle trabalha. Começa então uma grande caçada por respostas. Tais quais podem trazer dor e tristeza para muitas famílias.
Criando uma trama intrincada, os leitores são instigados a tentar juntas os fragmentos do caos nessa história tão diferente, usando um tema que, de certa forma, é um grande tabu para a sociedade> crianças psicóticas.
Minha opinião sobre o livro é que ele não é nada mais nada menos do que umas história fantástica. Para quem lê o gênero policial com frequência (como eu) sabe muito bem que um bom romance policial é difícil de ser encontrado. Felizmente, Lisa Gardner soube conduzir sua história com maestria.
O livro é divido entre dias da semana. A história toda, a pesar de não parecer, é concluída em poucos dias. Um fato que me agradou muito é que a autora não enrola, não cria assuntos avulsos sem muita importância. Cada página do livro tem algo a acrescentar no enredo. Além dos capítulos curtos e de formato simples, há diferentes tipos de narração, o que prova que Gardner é muito capaz como autora. Eu, por exemplo, sou muito boa pra escrever em terceira pessoa, mas tento escrever na primeira. Não tentem me entender. Voltando ao livro, ele tem dois tipos diferentes de narração. Quando a estória está sendo contada pelo ponto de vista de Victoria e de Danielle, ele é narrado em primeira pessoa. Já no mundo investigativo de D. D., tudo é narrado na terceira pessoa. O que, convenhamos, é muito melhor na parte detetivesca da história. Quando se lê um romance policial, espera-se pontos de vista, situações e pensamentos distintos de pessoas diferentes sobre o mesmo tema. Com a linguagem em terceira pessoa, nós nos separamos um pouco da mente do personagem e tiramos nossas próprias conclusões sobre o possível assassino. Já quando há narração em primeira pessoa nós nos apegamos ao pensamento do personagem narrador e tirar nossas próprias conclusões parece errado quando o personagem principal pensa de uma forma diferente. A linguagem de Victoria e Danielle ser em terceira pessoa nos facilita entender os sentimentos e moções vividos do ponto de vista particular de cada uma, que a narração em terceira pessoa não possibilitaria. O livro foi muito bem pensado até mesmo nesses aspectos que, geralmente, as pessoas não dão a devida atenção.
"- Você trancou a gaveta das facas – cantarola ele. – Você trancou a gaveta das facas. Mas será que escondeu todas as facas? Será, será, será?" - página 26
O único ponto fraco do livro - que nem é um ponto fraco de verdade, é uma falha minha - é que eu descobri o assassino no instante em que ele brotou na história. Era apenas um suspeito (eu até escrevi isso no meu histórico de leitura) mas depois se tornou uma grande certeza, mesmo os motivos estando ocultos (completamente ocultos, impossível de adivinhar, já que não há menção a eles na história). Fora eu ter descobertos o assassino, foi uma ótima leitura!
Coloque-se no lugar de Danielle e de Victoria por alguns instantes. Você conseguiria lutar com a sua responsabilidade como mãe/filha? Faria algo diferente? Conseguiria agir diferente?
Coloque-se no lugar de uma criança psicótica. Você conseguiria se controlar? Você poderia se controlar?
Você estaria vivo para contar sua história?
________________________________________________
Participando e torcendo muito.
ResponderExcluirQuero muito esse kit.
Beijos
Oi Nath!
ResponderExcluirMais uma promo!Estou participando com certeza,adorei a resenha parece ser um ótimo livro.
Temos nova autora parceira,passa lá para conhecer a Dandara.
Bjos Fabi
http://roubando-livros.blogspot.com
Boa sorte a ambas =D
ResponderExcluirJá fui dar uma olhada no seu blog, Fabi. Eu estava com gripe na semana passada e não usei o computador por muito tempo, daí não visitei seu blog! D=
Mas já comentei todas as atualizações viu!
Bjs!
participandooo *o*
ResponderExcluirnessecito dessse kiit