terça-feira, 8 de novembro de 2016

Forward Helix - Como funciona esse piercing?

Such pretty! Tirei essa foto no dia que fiz as perfurações, assim que saí do estúdio, por isso
minha orelha tá vermelha e com um pouco de sangue.
Olar, pessoas alternativas! Como vocês estão?

Hoje vou falar para vocês, meus caros, sobre minha decisão de colocar o piercing na minha forward helix e como esse piercing funciona.

Talvez você queira ler meu singelo post sobre o surface tragus também, para tanto, clique aqui! No caso de você ter preguiça de ler, eu honestamente não recomendo que as pessoas furem o surface tragus. No post eu dou vários motivos pelos quais esse piercing é perigoso.

Meu surface tragus, que infelizmente deu muito errado ;-;
Eu adoro modificações corporais. Adoro piercings, tatuagens, cabelos diferentes, até acho legais algumas das modificações mais radicais, como escarificação, chifres, essas marotagens. Não faria em mim, mas acho legal. Já tenho alguns piercings, alargador, e em julho desse ano decidi colocar o forward helix nas duas orelhas.

Esse piercing é discreto, não tem muita gente que usa, eu particularmente acho maravilhoso. Pá, fui lá e furei.

Furando as orelhas

Furei primeiro do lado esquerdo. Doeu um pouco, não mais que o esperado; mas JESUS, na hora de furar o lado direito eu quase desmaiei de dor. Sério. Mas só por uns dez segundos, depois da perfuração a dor parou. Não sei por que só um lado doeu tanto, e não estou tentando assustar ninguém, mas acho que é importante ser sincera. Se dor não é seu forte, evite esse piercing.


É bem discreto, mal dá para ver com os cabelos soltos.
Tirei essa foto literalmente agora, perdoe o uniforme do
trabalho e a cara de defunto.
Depois de furar as orelhas

Esse piercing foi o que mais doeu pós-perfuração. Meu piercing do nariz só doeu por uns três ou quatro dias, quando alarguei a orelha só doeu por uns dois dias, mas sério, esse piercing doeu por umas duas semanas. Era uma dor suportável, claro, mas parecia que minhas orelhas estavam com febre. Elas ficaram inchadas e vermelhas, queimavam e pulsavam. Doeu bastante. Para dormir era bem difícil, só conseguia dormir reta, qualquer coisa que encostasse na orelha era uma dor horrível.

Agora já faz pouco mais de quatro meses que fiz os furos e a dor passou. Se eu bater na orelha sem querer dói um pouquinho, para dormir já está mais tranquilo - a pesar de doer um pouco, às vezes -, e no geral os piercings estão cicatrizado bem. Eu limpo todos os dias com água e sabonete, alem de água oxigenada, e eles estão formando cada vez menos casquinha.


Também tirei essas fotos agorinha, dá para ver o bump? Está pequeno e discreto, mas já esteve horroroso.
UPDATE: Escrevi esse post umas duas semanas antes de publicar e já consegui me livrar desse bump. Usei uma pomada com cortizona, sumiu em poucos dias :3

O problema é que meu piercing do lado esquerdo formou um pequeno bump. Na verdade esse bump já ficou enorme e dolorido, agora está pequeno e quase sumindo, e acredito que com meu tratamento intensivo de limpeza ele logo desaparecerá.

É um piercing que eu acho lindo, bem discreto, mas doeu bastante e ainda dói ocasionalmente. Acredito que se você quer fazer esse piercing deve pensar bem se vai aguentar passar por tanto tempo de desconforto.

Sei que a joia ideal para a perfuração seria um labret, mas eu só tinha essas ferraduras em mãos, e daí foram elas mesmo. Eu adoro meu piercing e espero não ter que tirá-lo, mas vale a pena lembrar que piercings tem, sim, prazo de validade, e eventualmente podemos ter que removê-los.


Sem contar que ele não atrapalha em absolutamente nada na hora de usar óculos.
Eu adorei o resultado, minha resistência para dor é alta e tenho cuidado muito bem do piercing. Não conheço ninguém com esse piercing, é uma perfuração diferente do que estamos acostumados, e eu particularmente estou feliz =D

É isso por hoje, galeres. Se você tiver alguma pergunta sobre esse piercing - ou outros que eu tenha feito - pode me mandar um e-mail em nlbrustolin@hotmail.com ou deixar um comentário nessa postagem, eu sempre respondo em até 24 horas.

Caso você tenha interesse, assista esse vídeo (que não é meu) e veja como é que se fura esse piercing. Sempre vá a um profissional qualificado!

Beijos e até a próxima (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

La Caixita #51 | BOOK HAUL


Olar, pessoinhas!

Hoje trago pra vocês mais um vídeo do meu vlog falando sobre os livros que chegaram para mim nesses últimos dois meses. Espero que gostem do vídeo! Dê um jóinha caso tenha gostado, isso ajuda muito nós que estamos começando.



Resenhas dos livros mencionados no vídeo:
















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É isso por hoje, pessoinhas! Espero que tenham gostado do vídeo :3

Até a próxima õ/

terça-feira, 1 de novembro de 2016

One Man Guy, de Michael Barakiva

One Man GuyAutor: Michael Barakiva
Editora: Leya Brasil
É bom?: ★★
Páginas: 272
Sinopse: Um romance sobre dois garotos, dois mundos e um encontro. Ethan é tudo o que Alek gostaria de ser: confiante, livre e irreverente. Apesar de estudarem na mesma escola, os dois garotos pertencem a mundos diferentes. Enquanto Ethan é descolado e tem vários amigos, Alek tem apenas uma, Becky, e convive intensamente com sua família e a comunidade armênia. Mesmo com tantas diferenças, os destinos de Ethan e Alek se cruzam ao precisarem frequentar um mesmo curso de férias. Quando Ethan convence Alek a matar aula e ir a um show de Rufus Wainwright no Central Park, em Nova York, Alek embarca em sua primeira aventura fora de sua existência no subúrbio de Nova Jersey e da proteção de sua família. E ele não consegue acreditar que um cara tão legal quer ser seu amigo. Ou, talvez, mais do que isso. One Man Guy é uma história romântica, comovente e engraçada sobre o que acontece quando as pessoas saem de suas zonas de conforto e ajudam o outro a ver o mundo (e a si mesmo) como nunca viram antes. “Só sei que gosto de estar aqui com você e não consigo me imaginar querendo mais ninguém. Isso basta para você?”

One Man Guy foi um livro que me surpreendeu positivamente. O livro conta a história de Alek, um jovem de 14 anos de ascendência armênia. Ele vive com seus pais, que são pessoas rígidas e sistemáticas, e com o irmão mais velho, que é considerado perfeito em tudo. As férias de verão acabam de começar e Alek está feliz com a perspectiva de viajar com a família, como sempre fazem, mas nesse verão os pais de Alek decidiram que as notas dele na escola não estão boas o suficiente e ele vai ficar em casa para o curso de verão.

Isso não deixa Alek nada feliz, mas ele sabe que não pode contradizer os pais. Alek começa a ir ao curso de verão recebendo o apoio moral da melhor amiga, Becky, que tem pais mais tranquilos, anda de patins e adora filmes antigos. Na escola, Alek finalmente conhece Ethan, um garoto famoso por ser um rebelde sem causa, e por ter recentemente causado uma guerra de comida na escola. Ele acha Ethan um garoto bonito e interessante, e tenta se aproximar dele.


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O autor Michael Barakiva (à direita) e seu marido.
Ethan e Alek, improvavelmente, se tornam amigos. Ethan é diferente, irreverente e descolado. Alek é um garoto tímido e reservado, diferente no sentido de não se encaixar. Num dia de aula, Ethan decide levar Alek para Nova York - os dois moram em Nova Jersey - e na cidade grande eles vivem várias aventuras. Junto de Ethan, Alek percebe que nem sempre tem que fazer as coisas às quais é obrigado, e descobre coisas sobre si mesmo que ele não conhecia.

Confesso que não estava gostando muito do livro no início. Até Ethan e Alek irem para Nova York pela primeira vez eu estava achando o livro monótono, não via o sentido da história. Mas agora serei sincera: demorei dias para passar da página 50, mas depois dela eu li o resto do livro (mais de 200 páginas) em uma sentada, de tão interessante que a história ficou. Mas não vou dar spoilers para ninguém!

Eu adoro ler livros LGBT, e esse livro não me decepcionou nesse sentido. Alek tem 14 anos e ele vive experiências adequadas a essa idade. Não é um livro picante, muito menos um livro super dramático: é um livro de romance para adolescentes, a única diferente dele para com outros livros do gênero é que é um livro com personagens gays.


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Eu realmente adoro a arte da capa desse livro!
Um dos meus pontos favoritos de One Man Guy foram as personagens extremamente bem construídas. Desenvolver tantas personagens num livro tão curto não é fácil, mas o autor conseguiu. Os pais de Alek são muito rígidos, e isso trouxe um pouco de drama e seriedade ao livro. Becky, por outro lado, é durona e decidida, e deixou o livro engraçado. Ethan é rebelde e descolado, deixou o livro interessante e misterioso. E Alek, nosso protagonista, é preocupado, honesto e inteligente, o que tornou a leitura extremamente agradável. 

Para finalizar, queria mencionar que o fato de o Alek ser armênio é muito importante para a história, e gostei da forma como o autor tratou as tradições da família do Alek. Muita gente reclamou desse aspecto do livro, mas eu sinceramente acredito que isso só teve a acrescentar positivamente na história. Recomendo!

A música que inspirou o título do livro.