Olá, galero lero! How ya'll doin'?
Bom, eu não postei o Melhores de Agosto por motivos de que eu não tive tempo/esqueci/quando percebi já era tarde demais. Mas não temam, pois eu salvei todas as coisas das quais preciso falar para fazer um super post de Melhores de Agosto e Setembro!
Eu tenho vivido uma vida ocupada, pois essa semana passada foi o final do terceiro bimestre (fechamento de notas, recuperação, etc.) (eu sou professora), além de que peguei vários projetos freelance e tentei ter vida social. Mas não temam, o Outubro do Terror está chegando e vai ser ÉPICO.
FILMES
Eu estou tão perdida que vou falar dos filmes que assisti em agosto e em setembro sem ordem nenhuma, vou escrever conforme for me lembrando.
Em setembro eu caí num rabbit hole sobre street magic, e acabei lendo muita coisa sobre o assunto (era um pouco pesquisa para um livro e um pouco de curiosidade sobre o assunto). Nunca fui de curtir mágica, mas acabei assistindo a dois filmes interessantes sobre o assunto.
Primeiro, depois de ver vários vídeos dele no YouTube, eu assisti o documentário David Blaine: Real or Magic? Esse documentário mostra algumas das mágicas/façanhas/maluquices do mágico David Blaine. Tem completo e legendado para ver no YouTube, e eu já adianto que o cara é realmente MÍSTICO. Além de fazer truques normais com cartas e afins, ele também testa muito seus limites físicos. O cara perfura partes do corpo com espetos de metal (não é truque, é real!), ele ficou dias enterrado sem comida ou água, treinou por meses para passar 16 minutos prendendo a respiração, enfim, o cara é um pirado completo. Eu amei conhecer o trabalho dele.
Todo lugar que eu pesquisava me mandava ver o filme O Grande Truque (The Prestige, no original). O filme já começa chutando a bola para cima por ser dirigido pelo Christopher Nolan (diretor de um dos meus filmes prediletos, inclusive) e por ter como protagonistas o Hugh Jackman e o Christian Bale (além de várias outras estrelas no elenco, como a Scarlet Johanson e o David Bowie).
O filme é basicamente uma medição de pau (desculpe pelo termo) sem limites entre dois mágicos. Angier e Borden são dois mágicos de grande prestígio que acabam se desentendendo de forma muito séria quando a mulher de Borden morre durante um número de mágica e Angier pode ou não ser o culpado do acidente. É interessante que no início o Borden quer se vingar de forma tradicional de Angier, mas conforme o filme anda a história vira mais uma competição de magia e fama. Eu adorei o filme, mas não gostei de algumas decisões tomadas pelo roteirista no final. O cara não respeitou umas regras básicas do storytelling propostas por Chekov, então fiquei meio bolada. Mas foi um filmaço, e o Bowie faz o papel do Nikola Tesla.
Em agosto fui com três amigas assistir o mais novo documentário do BTS nos cinemas: Bring the Soul. Cara, eu amei esse documentário. É muito lindo ver como eles cresceram muito, começando numa empresa falida como um grupo de hip-hop que sofria preconceito e era cortado das transmissões para virarem os artistas mais bem cotados do mundo. Eu ri muito (o JK e o Yoongi falando "it's hot today, because of you!", o Jin com o RJ, eu simplesmente não tenho PALAVRAS) e chorei mais ainda (tocou Magic Shop e as lágrimas vieram). Eu tenho muito orgulho deles, é como se os sete fossem meus filhos.
Eu estava lendo On the Come Up (que se chama "Na hora da virada" no Brasil) em agosto e percebi que nunca tinha assistido à adaptação de The Hate U Give (O ódio que você semeia), um dos melhores livros que li em 2018. Eu acabei assistindo a esse filme numa madrugada, chorei demais e simplesmente amei, fizeram uma adaptação impecável.
O livro/filme é sobre Starr, uma garota negra que estuda num colégio particular composto basicamente por alunos brancos e ricos. Quando um amigo de infância de Starr morre vítima de violência policial, a garota tem que assistir ao bairro dela desmoronando pela perda, seja pelo luto dos familiares, pela violência das gangues que culpam uma à outra e pelas revoltas contra a polícia. Filme incrível.
Eu estava desesperada para assistir ao filme Us ("Nós") desde o lançamento. Queria ter assistido no cinema, mas moro do meio do nada e não tem cinema por perto. Acabei adquirindo por outros meios, assisti com gosto e ADOREI. O filme conta a história de Adelaide e sua família. Adelaide sofreu um evento traumático quando era criança, e isso a deixou paranoica por muito tempo. De férias com o marido e os dois filhos, a casa de veraneio deles é invadida por pessoas... que são iguais à eles. E essas pessoas são DO MAL. Achei mais assustador que Get Out ("Corra!"), porém ainda acho que o Jordan Peele precisa de ajuda na hora de fechar totalmente os roteiros dele, ele deixa muitas pontas soltas que prejudicam a história em vez de deixar coisas em aberto. Deixar elementos para a imaginação dos espectadores é diferente de simplesmente não dar respostas suficientes.
Em setembro eu finalmente consegui assistir ao filme Blackkklansman. O filme conta a história real (ainda que um pouco editada, como eu vi depois em algumas análises) de um policial negro que acabou se infiltrando na Ku Klux Klan local a fim de desmascarar um esquema de terrorismo racial. O filme é bastante engraçado, eu ri alto em alguns momentos, mas confesso que ele me deixou um pouco triste no final. Isso não é spoiler, mas no final do filme há uma colagem com momentos reais de protesto do movimento negro dos EUA tendo que lutar contra nazistas e supremacistas brancos em pleno ano de 2018, além de discursos reais do Donald Trump e de um ex-líder da KKK que é personagem do filme e que atua como político até hoje nos EUA. Filmaço de comédia que consegue te deixar com bad vibes.
Por último (sério que eu assisti SETE filmes em dois meses? Deve ser um recorde para mim), porém não menos importante, assisti ao filme brasileiro Morto Não Fala. É um filme de gênero (de terror) brasileiro, o que em si já é um convite para pessoas aleatórias saídas do inferno virem reclamar e falar que é ruim. Mesmo com algumas críticas, eu confesso que achei o filme fantástico.
Morto Não Fala conta a história do Stênio, um homem que trabalha no IML e que tem um poder misterioso de falar com os mortos. Ele não usa esse poder para resolver crimes ou para confortar as almas dos defuntos, ele apenas bate um papo, às vezes conta algo, descobre alguma coisinha, mas fica por isso mesmo. O Stênio não ganha muito bem e, por causa disso, tem uma relação ruim com a esposa, Odete, além de não conseguir conviver bem com os filhos pequenos, pois trabalha no turno da noite e dorme durante o dia.
Eis que um dia o Stênio descobre que a esposa o está traindo, e ele acaba usando o conhecimento que adquiriu de um traficante de quem ele realizou a autópsia para contatar uns criminosos e convencer eles a matar o homem que estava saindo com a esposa dele. O problema é que o plano saí pela culatra, e ele acaba sendo perseguido por um espírito vingativo, colocando ele e sua família em perigo.
Eu adorei a atuação do Daniel de Oliveira, gostei mesmo do trabalho dele. Me pergunto se já o vi antes em algum outro filme, pois ele me parece meio familiar. Enfim, eu curti o filme, recomendo bastante!
SÉRIES
Eu comentei no Melhores de Julho, mas eu estava completamente obcecada pela série Lúcifer. Meu vício continuou, e eu acabei assistindo à terceira e à quarta temporadas em agosto. Apesar de não ser uma série super inovadora, eu realmente gosto do formato policial misturado com comédia e fantasia que a série traz, e estou super ansiosa pela quinta (e última, poxa).
Comecei em setembro a última temporada de Orange is the New Black. Eu assisto essa série desde a segunda temporada e sou muito apaixonada. Ainda não terminei, mas só quero que as coisas deem certo para a Taystee, sabe? Ela é minha personagem favorita. Espero terminar em outubro, e virei aqui falar das minhas impressões do final.
Também comecei a segunda temporada de Mindhunter. Só assisti dois episódios até agora, mas estou adorando. Essa série me deixa com bad vibes sem limites, então não consigo maratonar. Mas espero terminar logo!
Em agosto eu terminei Lúcifer e não queria assistir nada novo, então acabei assistindo a duas séries que já havia visto. Assisti aos dez episódios de A Maldição da Residência Hill em, tipo, três dias, e me assustei muito, como se estivesse vendo pela primeira vez. Também reassisti Death Note pela provável sétima ou oitava vez. Esse é meu anime favorito, mas eu simplesmente odeio a mensagem dele e o Light como protagonista. Punitivismo é o meu pau de óculos, sabe. Eu assisto meio que na força do ódio. Aliás, Death Note bom é Death Note dublado em português.
Eu assinei o Amazon Prime (é, eu infelizmente estou contribuindo para a riqueza do Jeff Bezos, não sei como fugir disso sem me isolar do entretenimento) e já estou na terceira temporada de Parks & Recreation. A série conta a história da Leslie Knope, uma mulher responsável pelo departamento de parques da pequena cidade de Pawnee. Ela é muito proativa e animada, e seu sonho é construir um parque magnífico que melhore a vida das pessoas que moram em sua cidade. A série é do mesmo criador de The Good Place e Brooklyn Nine-Nine, então é óbvio que é fantástica e absolutamente hilária. Sério, eu choro de rir.
PODCASTS
Eu conheci o Mundo Freak em agosto. Sinceramente nunca tinha ouvido falar desse podcast e tinha minhas dúvidas quanto a um podcast tupiniquim sobre terror, mas eu juro que desde que conheci o podcast eu já ouvi pelo menos uns 20 episódios. Eu ouço podcasts jogando Minecraft e limpando a casa, então quer dizer que eu passei muito tempo da minha vida fazendo ambas as coisas nos últimos dois meses. Meus episódios favoritos e que recomendo muito são:
MÚSICA
Em outubro vou com uma amiga ao show do Kard, um grupo misto de kpop que eu adoro. Eles lançaram uma música nova, e eu estou muito animada para pular e dançar ao som de Dumb Litty no dia do show. Se mais alguém for, me chama, que vamos juntos!
O Bangtan saiu de férias em agosto e só voltou agora, no fim de setembro, mas o j-hope não parou de trabalhar e fez o feat. do século com a maravilhosa Becky G. A música de chama Chicken Noodle Soup. Ela é uma música em inglês, espanhol e coreano, um remix/nova versão de uma música famosa com o mesmo nome, um hino hip-hop dos anos 2000. Eu nem tenho o que dizer além de que o Hoseok, meu bias lindo e perfeito, e a Becky G, mulher incrível e talentosa, simplesmente arrasaram.
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Uau, esse foi um longo post. Me lembrem de não deixar conteúdos de dois meses acumularem no futuro.
Espero que tenham gostado! Não deixem de me recomendar assuntos para o Outubro do Terror, seja livros, filmes, podcasts, jogos, o que for!
Um beijo e um queijo a todos, e até o próximo post!
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