Melhores de Fevereiro#2019 [Séries, podcasts, jogos e mais!]

Hello galeres, como vocês estão?

Em janeiro eu estive bem ocupada com várias coisas e acabei postando os Melhores de Janeiro em fevereiro. Informo com alegria que a programação voltou ao normal e que os Melhores de Fevereiro, Março, Abril etc. serão postados em seus respectivos meses.

Uau, fevereiro foi um mês exaustivo. Tenho trabalhado muito, mas coisas bem legais aconteceram. Vamos conferir?

FILMES

Em fevereiro eu assisti Todo Dia, filme que é adaptação do livro com o mesmo nome, do incrível autor LGBT+ David Levithan. O filme é sobre A, um espírito misterioso que acorda todos os dias no corpo de um adolescente diferente. Um dia ele acorda como Jason e, ao sair com a namorada do rapaz, ele se apaixona por ela. Ao saber que o relacionamento de Jason e Rhiannon é conturbado, A decide usar seus "poderes" para se aproximar dela, com um corpo diferente todos os dias. Eu gostei da adaptação, e a forma como o conflito final foi resolvido foi melhor trabalhada no filme do que no livro, na minha opinião, mas senti falta do arco do padre, que ficou de fora da adaptação.

SÉRIES

Um dos sitcoms mais hilários da atualidade chegou ao seu fim. Unbreakable Kimmy Schmidt começou como a história de um garota que ficou 15 anos presa num bunker ao ser sequestrada, mas a série virou bem mais que isso. Eu amei os episódios finais, e gostei do fim que cada personagem levou. Eu amo o Titus.

Apenas 15 anos e esse jovem foi diagnosticado com escoliose,

pois carregou essa série nas costas.

Eu sempre fui emo, o que obviamente significa que meu senhor e salvador é o Gerard Way. Enquanto aguardamos a volta de My Chemical Romance (que vai acontecer, tenha fé no espírito de Patrick Stump), temos que nos satisfazer com outras obras do Sr. Way. The Umbrella Academy, uma coletânea de quadrinhos escritos pelo Gerard e ilustrados pelo brasileiro Gabriel Bá, virou série na Netflix. Eu confesso que não sabia muito sobre os quadrinhos - tenho preguiça de ler quadrinhos americanos de herói -, mas me surpreendi positivamente com a série. Ainda estou na metade, mas vou tentar explicar o plot.

Nos anos 80, 43 mulheres deram a luz a bebês ao mesmo tempo. Acontece que essas mulheres não estavam grávidas, e de um segundo para o outro passaram de mulheres normais para mulheres em trabalho de parto. Este foi um acontecimento muito bizarro, e um homem milionário, o Sr. Hargreeves, tentou adotar esses bebês misteriosos. Ele só conseguiu sete crianças, e as treinou para que se tornassem super-heróis.

O Número Um é um homem super-forte, o Número Dois é um combatente poderoso com uma ligação especial com suas armas, a Número Três manipula a mente das pessoas usando a voz, o Número Quatro fala com os mortos, o Número Cinco viaja no tempo e no espaço e o Número Seis controla criaturas sombrias lovecraftianas. A Número Sete, pobrezinha, nunca manifestou nenhum poder, e cresceu como a pária da família. Conforme as crianças cresceram, Cinco desapareceu em uma de suas viagens no tempo, Seis morreu num acidente terrível e todas as crianças acabaram se afastando do Sr. Hargreeves. Quando todos são adultos, Sr. Hargreeves morre em circunstâncias misteriosas, Cinco finalmente retorna para casa dizendo que viajou para um futuro pós-apocalíptico e o grupo precisa se reunir novamente e descobrir o que está acontecendo. Estou gostando muito, pois praticamente não parece que é uma história de super-heróis.

Nossos meninos à prova de balas voltaram com Run BTS!, e os episódios novos são excelentes. Quero chamar atenção para os episódios 63, 64 e 65, durante os quais os sete estão em um ambiente escolar e precisam fazer tarefas para ganhar pontos. Estes foram alguns dos episódios de Run mais hilários, com ênfase no Yoongi nervoso com os membros que não sabem ler partitura e o Hobi sofrendo com as arminhas de águas. Uma reclamação: achei que ia ter Yoonji no episódio, mas ela não apareceu.

PODCASTS

Gente, The Magnus Archives é o melhor podcast de terror que existe, e olha que eu já ouvi VÁRIOS. Estou na terceira temporada, quase no episódio 100, e digo com total tranquilidade que a história, as atuações e os micro contos apresentados formam a melhor coletânea de terror que eu conheço. Esta é uma série de terror na qual o protagonista, Jonathan Sims, é um arquivista no Magnus Institute, um lugar que cataloga e estuda casos paranormais. Cada episódio é a leitura de um caso diferente com pesquisas sobre o assunto, além de toda uma história bizarra por trás da existência do instituto. 10/10, espero que não acabe nunca.

A quarta temporada do Projeto Humanos voltou, e o Ivan Mizanzuk não para de nos surpreender com sua habilidade em contar uma boa história. A quarta temporada se chama O Caso Evandro, e investiga o sequestro e assassinato de Evandro Caetano, um menino de seis anos que supostamente foi sacrificado num ritual de magia negra em Guaratuba, Paraná. O caso é real e aconteceu nos anos 90. O podcast apresenta o caso de forma detalhada. Ao mesmo tempo em que é revoltante e assustador, é um caso intrincado e difícil, muito interessante.

MÚSICA

Todo mundo sabe que meus queridinhos do kpop são os meninos do BTS, mas outro boy group que eu amo é Monsta X. Curiosamente conheci eles por uma música solo do Jooheon, Red Carpet. Achei que ele era um artista solo, mas foi só pesquisar um pouco que descobri meu segundo grupo favorito. O Jooheon ainda é meu bias, disputando com o I.M. e com o Minhyuk. 

Enfim! Eles lançaram um CD novo recentemente, que na verdade é a parte dois do álbum We Are Here. A primeira parte de WAH já era muito legal, com o hit Shoot Out, mas eu achei a parte dois muito superior, com Alligator como title track e uma música remixada pelo Steve Aoki chamada Play It Cool. Eu amei esse comeback, e o Jooheon está muito fofo dizendo: "Hello! I'm an alli-alligator!".

Por falar em Monsta X, eles vão vir pro Brasil em julho. E o BTS vai vir em maio. Se eu estou surtando? Eu nem sei mais como entender meus sentimentos, estou super animada que quero ir em ambos os shows, mas ao mesmo tempo sou pobre e moro no interior. Eu só quero ver o sorriso do Hobi ao vivo e gritar para as covinhas do Jooheon, será que isso é pedir demais? Aish, eu só sofro por causa de coreano, viu... Se Blackpink inventar de vir pro Brasil eu declaro falência, mas faço de tudo pra ir pedir a Jisoo em casamento.

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É isso por hoje, galeres! Me contem o que vocês assistiram, ouviram, jogaram e leram em fevereiro. Tenham um bom mês de março, e boa sorte para todos os ká popeiros que irão tentar comprar ingresso para ver o Bangtan!

Um beijo e um queijo, fighting!

Leituras do mês: FEVEREIRO #2019

Olá, galero lero! Como vocês estão?

No começo de janeiro eu postei um vídeo falando sobre minhas expectativas de leitura para esse ano. Antes eu me matava para ler uma quantidade X de livros por mês (quatro *cries in reading too little*), mas percebi que isso me desanimava na hora de ler livros muito longos, o que me forçava a ler livros pequenos demais só para cumprir essa meta. Por isso a nova expectativa de leitura é ler mil páginas por mês, assim não faz diferença se leio dez livros de cem páginas ou um calhamaço de mil.

Estou animada com a nova expectativa de leitura! Vamos conferir o que foi lido?

LEITURAS CONCLUÍDAS

   

 

Estou surpresa com a quantidade de livros que li em fevereiro, principalmente por ser o mês mais curto do ano.

Comecei com A Mão Esquerda da Escuridão. Ele é da mesma saga de Os Despossuídos, um dos melhores livros que li em 2018 (assista a resenha dele clicando aqui), apesar de não ter uma continuação ou uma prequela. Foi um livro difícil de desbravar. Não gostei muito a princípio, mas acabei me apegando às personagens. Eu esperava que fosse ser um livro interessante de ficção-científica, cheio de questões filosóficas e afins - e o livro de fato tem todas essas coisas -, mas este é um livro principalmente sobre corações partidos, e eu adorei lê-lo. A resenha no canal sairá em breve.

Em seguida eu li Bem-vindo à vida real, um livro que eu simplesmente peguei para ler sem pretensão nenhuma e cuja leitura foi incrível! É sobre um garoto, Jaxon, que é completamente viciado em video-games. Um dia ele conhece um garota e logo se apaixona, e a garota, por incrível que seja, parece reciprocar seus sentimentos. Acontece que Jaxon é internado numa clínica de reabilitação para viciados em video-game, e tem que sair de lá o mais rápido possível para encontrar a garota. Apesar de parecer um manic pixie dream girl em forma de young adult para meninos, este é um livro muito engraçado e cheio de plot twists, com um final inesperado e maravilhoso. Eu realmente gostei do livro, e farei uma resenha sobre ele no canal.

Voltei a ler Fullmetal Alchemist, um dos poucos mangás que não me cansam. Esse mês li os volumes 14 e 15. São 27 volumes, e pretendo falar dessa história no canal assim que eu terminar de ler a saga toda. 

Também li o clássico A Redoma de Vidro. Eu tenho tendência de ler livros tristes quando tenho episódios depressivos - vide quando li Norwegian Wood -, mas desta vez eu estava bem. Quer dizer, melhor do que quando fico ruim. Enfim, esse livro me surpreendeu muito, tanto pela precisão quanto pela crueza dos sentimentos da personagem principal. Quero estudar o livro melhor antes de fazer uma resenha detalhada, pois essa é quase uma obra autobiográfica sobre depressão e suicídio, e a autora de fato se matou.

Por fim eu li The Fault in Our Stars. Já li A culpa é das estrelas umas cinco vezes, mas decidi reler em inglês desta vez. Não sei o que me inspirou a fazer isso, mas eu terminei de reler/ler pela primeira vez em outro idioma em menos de três dias, e chorei muito do início ao fim. Devo salientar, chorei do início ao fim de novo. Não irei resenhar pois acho que a época para isso já passou, mas quero dizer que eu amo o John Green incondicionalmente.

LEITURAS EM ANDAMENTO

 

Eu havia lido pouco mais de 50 páginas de O Império Final em janeiro, mas li mais um pouco em fevereiro e desanimei completamente. Não que o livro seja ruim - na verdade, a ideia por trás é excelente e inovadora -, mas não estou na vibe da fantasia. Irei guardar a trilogia na estante para leituras futuras.

Em outras notícias, comecei a ler O Assassinato do Comendador, o livro mais recente do Murakami. Li apenas 25 páginas , mas já adianto que estou gostando da leitura - como se isso fosse surpresa com o Murakami.

TOTAL DE PÁGINAS LIDAS EM FEVEREIRO: 1623

Estou feliz com o número de páginas lidas. Mesmo se eu contar apenas os livros e retirar os mangás, ainda li 1239 páginas. 

É isso por hoje, galeres! Espero que tenham gostado do post. O que vocês têm lido ultimamente? Já leram algum destes livros? Comentem!

Um beijo, um queijo, e até o próximo post!

Um neném de três aninhos.

Resenha de "Um milhão de finais felizes", de Vitor Martins

Saudações, pessoinhas!

Hoje trago para vocês a resenha do primeiríssimo livro que eu li em 2019, um livro LGBT+ nacional que é muito fofo! A resenha desse livro foi tão divertida e fluída de fazer que eu praticamente não cortei nada na edição.

Espero que vocês gostem da resenha! Adoro ler livros LGBT+. Como uma pessoa bissexual, às vezes acho que falta representatividade de personagens assim em livros do gênero. Um milhão de finais felizes trás uma personagens bissexual incrível. Adorei cada página dessa leitura.

Não esqueçam de deixar seus comentários! Um beijo, um queijo, e até o próximo post!

Jameela, que mulher *-*

Resenha de "Mais do que isso", de Patrick Ness

Ooooolá galerinha, como vocês estão?

Eu aproveitei o início desse ano para fazer resenhas dos melhores livros que eu li em 2018. Hoje falo sobre o incrível e surpreendente livro Mais do que isso, um Young Adult bastante diferente dos demais YAs. Este é um livro sobre morte, existencialismo e mistérios do pós-vida. É um livro sensível de ficção-científica, com um protagonista muito humano vivendo uma situação extrema.

Estava chovendo enquanto gravei a resenha, mas só percebi os sons de trovão na edição! Me perdoem! Tentei consertar o áudio, mas não acho que tenha feito muita diferença.

Espero que você goste da resenha! Não esqueça de deixar seu comentário, sempre leio tudo! Fale o que achou do livro, crie um debate sobre a história ou dê uma sugestão para vídeos futuros!

Um beijo e um queijo para todos! Até o próximo post! =D

Eu assisti The Good Place depois

de ter lido Mais do que isso, e vi

várias semelhanças na abordagem

filosófica dos autores.

Resenha de "Os Despossuídos", de Ursula K. Le Guin

Hello galeres, tudo bão?

Hoje trago para vocês uma resenha que eu estava devendo há bastante tempo. Os Despossuídos foi um dos melhores livros que eu li em 2018, e neste vídeo eu explico o porquê. Espero que gostem!

No fim do vídeo eu proponho uma questão filosófica. Se você tivesse que escolher um dos dois, qual escolheria?

A: Liberdade de escolher minha área de estudo e trabalho, bem como comprar o que eu quiser com o meu dinheiro, mas com o risco de falhar na minha carreira e passar fome e estar suscetível à violência e a doenças;

OU

B: Não ter liberdade ampla de escolha em nenhum destes aspectos, mas tendo garantia de que terei comida, abrigo e segurança, bem como saúde e uma vida longa e saudável.

Não existe pergunta certa. Por isso, responda do jeito que preferir. Se quiser falar sobre o motivo de ter escolhido sua opção, excelente! Sempre leio os comentários!

Um beijo e um queijo, pessoal! Até o próximo post!

Eu achei esse gif maneirão.

Melhores de Janeiro #2019 [Séries, podcasts, jogos e mais!]

Eu não chorei, você chorou!

O ano mal começou e eu já falhei. Em 2018 eu comecei a coluna de Melhores de Mês, e mantive os posts dela nos últimos dias de cada mês com sucesso. Mas eu estive tão ocupada em janeiro que acabei não gravando quase nenhum vídeo, e não tive tempo de falar das melhores coisas que assisti/ouvi/joguei em janeiro. O Melhores de Janeiro de 2019 será em fevereiro, mas tentarei postar os demais meses nas datas certas :p

Quando fiz a lista do que havia assistido em janeiro, me surpreendi. Eu conheci MUITA coisa nova esse mês. De onde foi que eu tirei tanto tempo? Enfim, espero que vocês curtam essas dicas, do fundo do coração =D

ANIME

Confesso que ultimamente não tenho assistido muitos animes. Quando eu tinha dos meus 13 a 16 anos eu assistia bastante, mas passei dessa fase. No entanto, Koe no Katachi é diferente. É um filme sobre uma garota surda que tenta se adaptar a uma escola normal. Ela sofre bullying devido ao fato de que não consegue se comunicar com os colegas, mas também faz amizades e aprende lições sobre família e amor. É um filme muito sensível e emocionante.

SÉRIES

Eu estava com saudades de assistir um bom drama coreano, e me recomendaram Strong Girl Bongsoon. É um drama de 16 episódios sobre a menina mais fofa do mundo, a jovem Bongsoon, cujo sonho é ser uma desenvolvedora de jogos de vídeo-game. Acontece que Bongsoon é especial: ela tem uma super força sobrenatural, e consegue mover carros, levantar concreto e bater em quem ela quiser apenas com os punhos. A série segue a jornada de Bongsoon tentando caçar um sequestrador de mulheres que está atacando seu bairro, ao mesmo tempo em que trabalha como guarda-costas para o rico empresário Minhyuk e tenta conquistar seu amor de infância, o policial Gukdoo.

Comecei a incrível série The Good Place em dezembro de 2018, e a terceira temporada acabou essa semana. Essa é uma das minhas séries preferidas da atualidade! Sem dar spoilers, a série conta a história de Eleanor, uma mulher que morre e vai para o paraíso - ou, melhor dizendo, para o Good Place. Mas acontece que Eleanor era uma pessoa muito ruim em vida, então ela está ali por engano. Apesar de parecer uma série de comédia, eu tive altas crises existenciais assistindo cada plot twits e revelação. Sem contar que a série também falasobre o tratado filosófico da bondade, questionando se existem boas ações num mundo globalizado e capitalista. QUE SÉRIE.

FILMES

Eu nunca fui fã de Black Mirror, só assisti alguns episódios perdidos, mas de cara me interessei por Bandersnatch. A maioria das pessoas gostou desse filme experimental da Netflix por causa do aspecto de vídeo-game, pois o espectador escolhe o que acontece com o protagonista. Claro que foi algo muito legal, apesar de já existir de forma muito mais bem trabalhada em vídeo-games e em RPGs. Sendo sincera, o que me fascinou em Bandersnatch foi o aspecto filosófico sobre como fazemos nossas escolhas e como nosso destino se desenrola. O filme conta a história de Stefan, um jovem que quer ser desenvolvedor de jogos (não confundir com a Bongsoon). O projeto dele de um jogo com bifurcações geradas pelas escolhas dos jogadores é aprovado, mas Stefan acaba ficando louco enquanto produz o jogo. Apesar do telespectador escolher desde o cereal que Stefan come até decidir se ele pula ou não de uma janela em direção à sua morte, a Netflix, de forma magistral, mostra que, assim como o personagem, nós, telespectadores, também não temos escolha. Tenho vergonha de admitir quantos episódios de podcast sobre esse filme eu ouvi, e quanto tempo passei lendo teorias e desvendado mapas das linhas do tempo. Foi minha obsessão por duas semanas.

Também assisti ao filme Sociedade dos Poetas Mortos. É um filme que se passa nos anos 50 (mas que foi feito nos anos 90) sobre um professor de inglês de um colégio particular para meninos ricos que ensina os alunos a "sugarem o tutano da vida", ou seja, a viverem intensamente. Isso inspira um dos garotos a ir atrás da menina que ele gosta (note que o colégio é para garotos, apenas) e que outro abandone o sonho imposto pelo pai de ser médico e decida se tornar um ator. Eu amei o filme, pois ele é simples e puro. Mas eu definitivamente não estava esperando por aquele final.

Um pouco por causa do meu vício em Bandersnatch, acabei assistindo O Show de Truman, um filme de 1998 estrelado pelo Jim Carrey. O filme é sobre Truman Burbank, um homem que vive numa pacata ilha e que leva uma vida aparentemente perfeita, com um trabalho estável e uma bela mulher. A questão é que, na verdade, Truman foi adotado por uma corporação assim que ele nasceu, e toda a sua vida, desde a infância até o presente, tem sido objeto da mais popular série de TV que existe: The Truman Show. Truman não sabe que todas as pessoas em sua vida são atores, e que o mundo assiste cada passo que ele dá. O filme se tornou um dos meus favoritos facilmente. É uma história terrível e assustadora, mas perfeitamente mascarada pela vida idílica que Truman é condicionado a levar. Até ele perceber que há algo errado.

Não podia deixar de fora o incrível Love Yourself Tour in Seoul, o show do BTS que foi apresentado como filme nos cinemas. Eu obviamente conhecia as músicas e as performances, mas ver tudo sendo gravado com câmeras profissionais e com som de qualidade foi incrível. Quis gritar J-HOOOOOOOPEEE a sessão inteira. Acho que eu vou morrer no dia em que assistir a um show deles de verdade.

MÚSICA

Em janeiro eu conheci o fantástico rapper americano Logic. Eu me viciei completamente nas músicas dele, mas principalmente no álbum Everybody. Nele, Logic trata de assuntos como depressão, ansiedade, suicídio, racismo (a mãe dele é branca, o pai é negro) e a situação das pessoas pobres vivendo vidas miseráveis. Esse CD em específico tem também uma história acontecendo, que é narrada em algumas faixas pelo Neil deGrasse Tyson em pessoa. Excelente. Vou deixar aqui a explicação que ele deu de uma das minhas faixas prediletas.

O Jimin e o Taehyung, do BTS, lançaram suas primeiras músicas solo, escritas e produzidas por eles mesmos. Eu não poderia estar mais orgulhosa, e as faixas combinam perfeitamente com cada um deles. A faixa do Taehyung é minha favorita, mas a voz do Jimin é aquela voz que derrete você por dentro.

O Yoongi, um dos rappers e meu produtor favorito do BTS, lançou uma música fantástica com a cantora coreana Lee Sora. Virei fã dela, pois a voz dela é linda DEMAIS. Essa música ficou incrível. Yoongi, onde está Agust D 2? Estou de olho.

Eu não sei anda sobre o tal Lil Peep, apenas que ele morreu de overdose ano passado. O Fall Out Boy lançou uma música inédita com ele, que havia sido gravada um pouco antes dele morrer. É uma faixa linda, e queria ter conhecido o rapper melhor antes da morte dele. Rest in peace.

PODCAST

Eu estava sofrendo com a falta de podcasts decentes de terror, mas eu achei o incrível, formidável, melhor podcast de terror do MUNDO, The Magnus Archives. Esse é um podcast no qual o protagonista, o arquivista Jonathan Sims,  trabalha num instituto de pesquisas paranormais. Cada episódio é ele lendo um depoimento de uma pessoa que teve uma experiência bizarra. Mas esse podcast é bom justamente por fugir dos demônios, fantasmas e vampiros. Vou citar brevemente algumas das melhores histórias:
- Um homem que ouviu a morte tocando flauta quando ele estava no front da primeira guerra;
- Uma garota que percebe que seu colega de faculdade mudou de aparência do dia para a noite, e ninguém percebeu;
- Um homem que jura que uma aranha que ele matou quando ele era criança o assombra até hoje;
- Um rapaz encontra um livro misterioso, escrito em uma língua morta, e ele descobre coisas bizarras sobre a pessoa que o escreveu;
- Etc.
Cada episódio tem cerca de 20 minutos, e já estou no episódio 44. Além das histórias de cada episódio, existe uma história contínua, envolvendo a arquivista que trabalhava no instituto antes do Jonathan e a sua morte misteriosa. Que podcast fantástico.

Um dos meus livros favoritos de 2017 foi House of Leaves. Já falei deste livro aqui (esta é a minha resenha favorita), e eu estava pensando em relê-lo em 2019. Mas HoL é um livro ENORME e labiríntico, então eu desisti de reler o livro e decidi ouvir um podcast que discute cada umas das suas 800 páginas detalhadamente, uma por episódio, chamado This is not for you. Eu sinceramente não tenho vida... Já ouvi uns 15 episódios, faltam apenas 785 (o podcast tem apenas uns 80 episódios até agora). Estou animada.

JOGOS

Sabe como eu ouvi 44 episódios de The Magnus Archives e 15 de This is not for you em janeiro? Por que eu ouvi enquanto jogava Minecraft. Sinceramente, eu não tenho nenhum controle sobre minha vida. Eu comprei Minecraft por 10 reais ano passado, por que vinha num pacote com Roller Coaster, o jogo que eu realmente queria. Troquei meu microondas com teclado por um notebook de verdade esse ano, e daí comecei a jogar Minecraft.

Eu não consigo parar. Mandem ajuda.

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Enfim, galeres, foi isso que eu assisti, ouvi e joguei em janeiro. Foi muita coisa. Em retrospecto, nem sei como fiz tudo isso, sabendo que estava atolada em trabalho e livros para corrigir, peça para ensaiar e apresentar no festival da cidade e um concurso para professora pro qual tive que estudar.

Ah, eu sei como é que eu fiz tudo isso! É por que eu dormi em média cinco horas por dia durante o mês todo. Agora são 2h38 da madrugada do dia 2 de fevereiro, sábado. E eu provavelmente irei acordar lá pelas nove da manhã, apesar de não trabalhar aos fins de semana. Preciso gravar vídeos pro canal, né.

Um beijo, galeres. Não se preocupem demais comigo. A vidente disse que eu só morreria aos 24 anos, tem dois anos ainda até lá.

Até o próximo post!