sexta-feira, 29 de junho de 2018

Leituras do mês: Junho #2018



Salve salve, humanos! O que vocês me contam de bom?

Junho foi um mês cheio de acontecimentos contrastantes. Entre crises depressivas e uma oferta muito bem-vinda de um emprego na minha área, até que consegui ler bastante. Minha rotina mudou desde que comecei meu emprego novo como revisora textual, o que surpreendentemente me deu mais tempo para ler. Pego duas horas de ônibus todos os dias e consegui ler muita coisa desde que comecei a trabalhar. Além de que, às vezes, também fico pensando na vida e ouvindo uns tuts tuts marotos. It's a win for everybody.

Livros


Caçando Carneiros O Ódio Que Você Semeia O Retorno de Hastur O Mau Exemplo de Cameron Post

O primeiro livro que li em junho foi um livro que eu já havia começado a ler em maio: Caçando Carneiros, do Harukão. Esse é o terceiro livro da Trilogia do Rato, cujos dois primeiros volumes foram publicados em uma só edição (Ouça a canção do vento/ Pinball, 1973 – popularmente conhecida como Wind/Pinball). Caçando Carneiros é bem diferente dos livros anteriores – o Murakami já estava muito mais maduro como escritor e o livro sai um pouco da pegada do coming of age para se focar num romance de suspense cheio de realismo mágico. Eu gostei muito do livro, apesar de ter demorado semanas para lê-lo. Mal posso esperar para ler Dance Dance Dance, a conclusão da trilogia de quatro livros. Falarei de todos os livros do Murakami no canal, seguindo o Desafio de Leitura do Haruki Murakami.
Em seguida li O Ódio que Você Semeia. O livro bombou um tempo atrás e está sendo adaptado para o cinema – e eu estou ansiosa para o filme, pois o livro é verdadeiramente bom. The Hate U Give – THUG – conta a história de Starr Carter, uma adolescente de 16 anos que vive num bairro perigoso no qual há brigas de gangue a torto e a direito, e a violência policial predomina.  Apesar disso, seus pais trabalham duro para que ela e seus irmãos – Seven e Sekani – possam estudar numa escola particular para jovens ricos (e brancos).

Numa noite Starr decide ir a uma festa e lá ela reencontra um velho amigo de infância, Khalil. Os dois conversam sobre suas vidas até que uma briga tem início e eles precisam fugir dos tiros. Khalil coloca Starr em seu carro e vai leva-la para casa. No caminho, no entanto, um policial os para e, devido a um mau entendido, atira e mata Khalil. A partir disso Starr vive a realidade de ser uma sobrevivente da violência policial e a testemunha capaz de colocar o policial assassino na cadeia. Ao mesmo tempo, o bairro de Starr está explodindo com brigas de gangue a todo momento, e o assassinato de Khalil só piora a situação dos moradores do bairro. 

Foi um livro incrível, cheio de personagens redondas e interessantes – toda a família de Starr é espetacular – mas, principalmente, foi uma leitura pesada sobre violência e racismo. Recomendo demais a leitura.

Em junho também li o conto O Retorno de Hastur. Apesar de não ser um livro é um conto longo publicado individualmente. Faz parte do universo mitológico dos mitos de Chthulu, do H. P. Lovecraft. A história foi escrita por August Derleth, grande amigo e leitor de Lovecraft. O conto é narrado em primeira pessoa por um advogado responsável por cumprir o testamento de um homem muito rico. Em seu testamento o homem diz que seu sobrinho só poderá herdar sua riqueza depois que a mansão em que ele morava fosse destruída. Eis que julgam que o velho estava senil e que seu pedido não fazia sentido, por isso a mansão continua de pé e o sobrinho herda o dinheiro. Mas logo o sobrinho descobre um segredo terrível que reside nos alicerces da mansão, bem como um livro que deveria ter sido destruído junto com a casa: o Necronomicon.  Foi um excelente conto de introdução ao universo Lovecraftiano - não muito assustador, mas excelentemente narrado.


Uma publicação compartilhada por Nathalia Lambert (@biscoito.esperto) em

Junho é o mês do orgulho LGBT+, por isso salvei a leitura de O Mau Exemplo de Cameron Post para esse mês. O livro segue a história de Cameron, uma adolescente que perde os pais cedo e, por causa da forte crença religiosa de sua família, passa a acreditar que a morte deles foi um castigo pela sua homossexualidade. Cameron sabe que é lésbica desde a infância e, mesmo com a lavagem cerebral que sofreu da igreja, se apaixona pela melhor amiga. Esse envolvimento, no entanto, é o que faz com que a família de Cameron a mande para uma escola religiosa que supostamente poderia curar sua homossexualidade. O livro é muito bom, com uma narrativa extremamente rica e personagens redondas e bem elaboradas. Eu coloquei o livro como favorito no skoob. Queria ter lido essa história quando eu era mais nova.

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E foi isso que eu li em junho. Se compararmos ao mês de maio, eu li muita coisa. Estou feliz com o emprego novo – no qual leio vários livros evangélicos, mas não se preocupem, não pretendo falar sobre eles aqui. Principalmente, estou feliz por estar de volta com um consistente ritmo de leitura.

Vocês já leram algum livro LGBT+? Gostam de livros de terror? Estão ansiosos pelo filme de O Ódio que Você Semeia? Deixe sua resposta nos comentários, e até o próximo post! =D

charrytommoto:
“a sunshine 🌻
”
Eu tentando superar minha depressão.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Melhores de Junho #2018 [Séries, podcasts, jogos e mais!]

Se eu estou apaixonada???????

Olar galeres, como vocês estão?

Junho foi um mês metade bom e metade terrível para mim. Em maio eu fiz um trabalho freelance como revisora textual para uma editora e em junho eu me tornei funcionária deles, o que me deixou extremamente feliz. É muito gratificante ter um emprego na minha área, fazendo algo que eu gosto tanto: ler livros. Meu trabalho consiste em ler livros, fazer modificações e correções e preparar originais. Faz pouco tempo que estou trabalhando, mas estou muito feliz.

Isso meio que veio para balancear o início de mês terrível que eu tive. Minha depressão e ansiedade me fizeram ficar tão mal que eu mal conseguia sair da cama ou fazer coisas básicas, como comer e tomar banho. Fui ao hospital e consegui ajuda. Fui encaminhada para o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e estou me tratando. O emprego novo veio em boa hora. É importante lembrar que a depressão é uma doença que não tem uma cura absoluta – vencê-la consiste em, todos os dias, lutar para ficar melhor. Eu não estou bem, mas estou melhor do que já estive antes. Eu creio que, um dia, estarei bem o bastante para lidar com ela de forma saudável.

Bom, tudo isso para dizer que, devido à depressão e ao emprego novo, eu não assisti quase nada nesse mês. Hehehehe. Mesmo assim, assisti algumas coisas interessantes.

SÉRIES

Estou extremamente atrasada nas séries. Eu estou no terceiro episódio de 3% e de Cara Gente Branca, e ainda nem comecei as segundas temporadas de Westworld e The Handmaid’s Tale.

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Porém, contudo, no entanto, estou assistindo no Netflix um kdrama muito fofo e surpreendentemente cheio de suspense chamado Hello, My Twenties! O kdrama conta a história de cinco garotas que moram numa república e que tem que equilibrar suas vidas acadêmicas e profissionais com o aspecto pessoal. Uma das garotas é extremamente extrovertida, mas não consegue arranjar namorado. A outra tem um segredo envolvendo seu passado, relacionado à morte do pai. A outra está num relacionamento abusivo do qual não consegue se desvencilhar, e vive em pé de guerra com a colega que secretamente se prostitui para viver. Por fim, minha personagem predileta é a mais velha, Jinmyung, que tem dois empregos e vive no limite entre ter que ajudar a mãe a pagar o tratamento do irmão em coma e lidar com um chefe abusivo no trabalho. A série é divertida, mas cheia de momentos tensos e mistérios. Eu estou quase no fim da primeira temporada e completamente apaixonada pelas cinco meninas.

BANGTAN

Junho é o mês do aniversário do BTS, e nossos meninos prepararam uma Festa incrível para nós. Recebemos uma versão rock de Spring Day (incrível, lacradora) e de Fake Love (com direito a um MV extendido!). A rap line lançou uma faixa nova, Ddaeng, que quase poderia se chamar Cypher pt.5. Sério, essa faixa é tão bom que ficou número 1 no Soundcloud, e alguns ouvintes acharam que a música era de um grupo underground de rap (ri demais lendo os comentários).
            

Também tivemos nossos meninos dançando Anpanman vestidos de BT21, Jin e Taehyung cantando a música tema de Hwarang (o kdrama no qual o V participou) e Jimin e Jungkook dançando Michael Jackson. Foi épico.

MÚSICA
           



Blackpink teve seu comeback e eu oficialmente virei stan do grupo. Já conhecia a música das meninas e gostava bastante, mas as quatro músicas novas são incríveis. O title track DDU-DU DDU-DU é dançante e tem um clipe maravilhoso, mas minha faixa favorita com certeza é Really, que tem uns versos em inglês incríveis da Jennie (como não amar a Jennie??? BOSS BITCH).



Rei dos Bissexuais Bendon Urie finalmente lançou seu disco novo, Pray for the Wicked. Na manhã do dia em que ele foi lançado eu baixei o CD no spotify antes de sair para trabalhar e fui ouvindo o CD no ônibus. Cara, o Beebo é mesmo incrível, sua voz é maravilhosa e o tema desse álbum com certeza foi acertado, uma ótima continuação para Death of a Bachelor. Minhas faixas favoritas são Say Amen, High Hopes, Dying in LA e Hey Look Ma, I Made It. Mas conforme eu ouvir mais o  CD eu com certeza me apaixonarei por outras faixas.



Eu tenho acompanhado o youtuber/rapper/produtor musical Dave Brown (boyinaband) no YouTube há um tempo, apesar de ele sempre sumir de vez em quando. Recentemente ele voltou a postar e fez uma música incrível sobre a anorexia da amiga também youtuber, Jaiden. A música é incrível, mas muito pesada.

JOGOS

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Eu estou jogando Legacy of Kain: Soul Reaver pela sexta vez. Antes de falar sobre isso eu fiz uma pesquisa no meu blog e fiquei genuinamente chocada ao descobrir que não havia falado sobre esse jogo até hoje. Irei corrigir isso.
            
Soul Reaver é o terceiro jogo da saga que se iniciou em Blood Omen. Se passa no universo fantástico de Nosgoth, no qual humanos tem que se proteger de vampiros terríveis. Em Soul Reaver nós conhecemos Raziel, um membro de uma organização perdida que caçava vampiros. No início do jogo ele desenvolveu asas, o que fez com que Kain, rei dos vampiros, ficasse irado e o jogasse Raziel num abismo. Depois de milhares de anos Raziel é trazido de volta à vida por um deus antigo. Agora ele é um espectro, semelhante a um vampiro, e sua missão é encontrar seus irmãos (que se voltaram para o lado dos vampiros) e  o vilão Kain para derrotá-los.
           
O jogo é incrível, cheio de puzzles e desafios. Foi feito em 1999 e era para play station 1, mas os gráficos são impressionantes. Eu estou jogando o jogo pela sexta vez, mas de vez em quando eu abro saves antigos só para passear pelos castelos e ruínas de Nosgoth. Adoro esse jogo.
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É isso por hoje, galeres. Me contem sobre as séries e filmes que vocês têm assistido. Já jogaram Soul Reaver? Aliás, quem aqui é da época do play1?

Espero que tenham gostado do post, até a próxima!  

sábado, 23 de junho de 2018

Resenha de "Do que eu falo quando eu falo de corrida", do Haruki Murakami (Desafio Murakami #02)


Oi galeres, tudo bão?

Eis aqui a minha segunda resenha do Desafio de Leitura do Haruki Murakami! O livro da vez é a quase biografia "Do que eu falo quando eu falo de corrida". Espero que gostem!



As próximas desenhas do Desafio Murakami serão de "O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação" e "Kafka à beira mar". Fiquem ligados ;)


sábado, 16 de junho de 2018

TOP 5 livros de realismo mágico


Olá galerinha, como vocês estão? Sussa na montanha russa? De boa na lagoa?

Hoje trago um vídeo um pouco diferente, no qual falo de 5 livros de realismo mágico que são tão bons que eu realmente acho que pessoas que não costumam ler com frequência podem gostar. Se você é um adolescente começando a adquirir gosto pela leitura ou uma pessoa mais velha querendo adquirir um novo hobbie, espero que este vídeo te ajude a encontrar livros interessantes!



Espero que gostem! Não esqueçam de deixar um comentário com seus pensamentos, ideias e sugestões. Um abraço, e até o próximo vídeo!

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Para quem vier reclamar que esses livros
não são da escola literária do realismo mágico,
apenas fiquem com esse gif do Jungkook.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Garoto Encontra Garoto vs. Dois Garotos se Beijando (Batalhas Literárias #01)


Olar pessoas, como vocês estão?

Estamos no mês de junho, o mês do orgulho e da visibilidade LGBT+, e por isso decidi falar de dois livros do David Levithan. Eu já falei sobre esse autor anteriormente aqui no canal, mas queria falar com mais profundidade desses dois livros em especial. Como eu não queria fazer uma resenha simples, tive a ideia da batalha literária!


No vídeo eu expliquei direitinho em que consiste esse batalha, e realmente espero que gostem desse formato! Se a resposta for positiva, definitivamente farei outros vídeos no mesmo estilo. 

Um beijo, um queijo, e até o próximo post! :*

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sábado, 2 de junho de 2018

Resenha de LOVE YOURSELF 轉 Tear

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Resultado de imagem para love yourself tear album coverOlá galerinha, como vocês estão??

Hoje trago uma resenha de um álbum. É a primeira vez que eu faço uma resenha propriamente dita de um CD (já falei de música aqui antes, mas não desse jeito). Enquanto eu tenho certa propriedade para falar sobre livros e literatura, eu sou uma completa leiga em música. Falarei aqui das onze faixas de Love Yourself: Tear, mas tenha em mente que eu não sou especialista e posso estar falando asneira. Dado esse aviso, espero que gostem dessa resenha!


Love Yourself: Tear começa com Singularity, uma introdução solo do Taehyung. Devo admitir que eu nunca prestei muita atenção nos vocais do Tae... É claro que eu sei que ele tem uma voz poderosa, baixa e grossa, e sei que ele tem muito potencial como cantor. Mas eu sempre preferi as vozes do Jimin (amo Serendipity e Lie) e do Jin (Awake, seria meu hino?). Talvez por isso eu tenha sentido um impacto grande com Singularity: Taehyung chegou com uma voz poderosa que guiava a música, trabalhando bem os silêncios e atingindo notas baixas sem deixar a música pesada, trazendo um ritmo inovador num som com influência de R&B. 



Em seguida temos o nosso title track, Fake Love... Caramba, é um dos meus title tracks favoritos do BTS. Na verdade, acho que só perde para Blood, Sweat and Tears (que é supremo demais). A música tem uma letra triste sobre amar de forma errada e esquecer de si mesmo, e o som com guitarras sintetizadas deu um ar de hiphop misturado com emo. Jin e Jimin brilharam nessa música.

Aliás, o que foi a versão estendida da música??? Basicamente fizeram uma versão emo da title track... Eu digo, a colaboração do Namjoon com o Fall Out Boy definitivamente deixou uma impressão no nosso líder.




Em seguida tivemos The Truth Untold, nova colaboração com o Steve Aoki. Acho que o remix de MIC Drop me deu uma ideia errada do Aoki, pois eu imaginava um EDM, com foco no D de dançante, dando destaque para a rap line, mas ganhamos uma balada da vocal line! Imagina a minha surpresa. Todos os nossos vocalistas brilharam nessa música, cada um mostrando de forma perfeita sua voz única. Jimin e Jungkook trabalharam bem as partes agudas, Taehyung foi ótimo em balancear as vozes agudas com sua tonalidade baixa e o Jin guiou a música, pois sua voz é perfeita para baladas. E, claro, não podemos ignorar a letra. Caramba, my feelings were not ready.









134340 e Paradise são do Yoongi. Eu sempre digo que o Namjoon é o dono do BTS, pois ele é quem mantém o grupo funcionando, produz TODAS as músicas e sempre cumpre bem seu papel de líder, mas o Yoongi não fica atrás. Ele pode não produzir e escrever tudo em todos os álbuns, mas ele com certeza foi o responsável por algumas das músicas mais interessantes e experimentais do BTS. 134340 é uma mistura de balada com FLAUTA jazz, um exemplo interessante de lounge music. A letra é bem triste, usando o fato de Plutão ter deixado de ser planeta como simbolismo para quando deixamos de ser importantes na vida das pessoas. É, Suga, também tenho ódio no coração por terem tirado Plutão do panteão planetário. 

Paradise, por outro lado, é uma música da qual eu não havia gostado tanto à princípio, mas que cresceu no meu conceito depois de ouvir mais vezes. A música é uma expansão de um discurso que o Yoongi fez no ano novo sobre como não tem problema se não formos ambiciosos ou não tivermos grandes sonhos, desde que sejamos felizes e vivamos nossas vidas de acordo com nossas vontades. É uma espécie de mensagem agridoce, mas muito necessária. Aliás, o que foi o J-Hope nessa música?




Love Maze também foi uma música que, à princípio, achei muito avulsa no álbum. É uma faixa diferente... Eu vou ser sincera, eu não sei muito sobre música, por isso o que eu vou falar pode não ter sentido, mas essa é a música mais harmoniosa (???) do álbum. Digo isso por que em BTS nós temos quatro vocalistas (cinco, se contarmos o Hoseok) e três rappers, e eu imagino que seja bem difícil fazer arranjos vocais perfeitos com vozes tão diferentes e estilos tão únicos. Por isso eu sempre penso que, mesmo que um membro ganhe menos atenção numa determinada música, isso é para o bem da melodia (não que esteja tudo bem com o que fazem com o Jin, jamais!). Por exemplo, não consigo nem imaginar Blood, Sweat and Tears trocando os versos do Hoseok pelos do Namjoon, do Namjoon pelos do Suga e os do Suga pelo Hoseok. E a gente sabe que em toda música sempre tem um membro com menos linhas (still bitter about Hobi in Spring Day, or lack of Hobi thereof). Mas em Love Maze eu senti que todos os sete tiveram um número bom de versos e que a música ficou muito bem equilibrada. Com o tempo se tornou uma das minhas favoritas.

(Depois vi em entrevistas que essa é a faixa favorita do Namjoon? Isso me surpreendeu).




Magic Shop... Ficarei decepcionada se não ganharmos um clipe dessa música. Jungkook realizou seu sonho de produzir e escrever uma faixa, e que trabalho bem feito esse do nosso golden maknae. A música é uma balada EDM guiada pelos vocais mas, mais importante que isso, é uma carta de amor para os fãs. Nessa música Jungkook diz que nós demos a eles a melhor parte deles ("you gave me the best of me", uma referência a Best Of Me, duh), mas diz que, se fomos capazes de fazer isso  para eles, também podemos dar a nós mesmos nossa melhor parte. Cara, que coisa poderosa de se dizer. Destaque para o Hoseok CANTANDO (yaaaaaassss eu vivo pelo J-Hope cantor) e o Suga fazendo uns versos experimentais. Que música linda.


Eu não sei se tenho psicológico para falar de Airplane pt.2... Essa música é uma óbvia continuação de Airplane, mas o que é louco é que Airplane não é uma música do BTS, mas sim uma música solo da mixtape do J-Hope. I'm such a proud mom when it comes to Jung Hoseok sorry. A música é bem diferente de Airplane, principalmente pela pegada latina, mas os temas e a letra refletem de forma perfeita a mensagem da música original. Nessa faixa nossos meninos falam sobre como é ser famoso e viajar com tanta frequência, comparando eles mesmos a um Mariachi, nome que se dá a um grupo de músicos itinerantes que fazem performances de músicas tradicionais mexicanas. Acho que foi uma comparação acertada. E a última coisa que eu esperava dessa música era ela ter um ar sensual, mas aqui estamos... BTS will be the death of me. And I don't even like men.



Ontem eu estava assistindo a vídeos de BTS na sala e coloquei a performance ao vivo de Anpanman na televisão. Minha cunhada, sentada do meu lado, se apaixonou pelo Jimin (ela nem conhece BTS) e ficou comentando sobre o sorriso dele. Enfim, Anpanman é a herdeira de 21th Century Girls e Go Go, uma música com muito potencial de virar meme. Aliás, espero demais uma dance practice de Anpanman com nossos meninos vestidos de super-heróis, assim como tivemos eles vestidos de Branca de Neve dançando Go Go e de... nem eu sei o que aconteceu na dance practice de 21th Century Girls... Mas se eles fizerem isso será só em outubro. Ou, talvez, eles façam isso para a Festa de 2018... Enfim, essa música é do J-Hope, I rest my case. Aliás, qual é a do Namjoon vestido full gari nessa performance? ksksksks



So What também foi uma música que precisou ser ouvida várias vezes para eu me apaixonar, mas agora não tem mais volta. É uma faixa EDM (isso ainda é Bangtan Sonyeondan, afinal), mas não é aquele clichezão EDM ao qual estamos acostumados. A música tem uma letra incrível, e o Jungkook realmente brilhou nessa faixa, sua voz foi feita para músicas EDM, pela versatilidade que ele tem. 




Por último, minha música favorita, Outro: Tear. Sim, eu amo a rap line, eu acho que mais fã da rap line do que eu só o Taehyung, mesmo. Eu amo as Cyphers, já ouvi as três mixtapes dos nossos meninos de cabo a rabo e basicamente eu quero um abraço coletivo com o Namjoon, o Yoongi e o Hoseok. Em LY: Her, a faixa Outro: Her se destacou demais para mim, por ser bem diferente das músicas da rap line até então - é uma música mais leve, o rap é fluído, etc. Mas Outro: Tear meio que casou o estilo das Cyphers anteriores com Outro: Her, criando um híbrido. A música é raivosa, dá para saber que o Namjoon abriu o coração aqui. Aliás, nosso líder destruiu com essa faixa, mostrando que ele também pode fazer rap veloz (pois geralmente o Yoongi é conhecido por ser rápido). Fora isso, Yoongi e Hoseok meio que balancearam as partes um do outro, o Yoongi com um flow experimental interessantíssimo (aliás, Yoongi experimentou muita coisa nova nesse álbum, que orgulho) e o Hoseok deixou sua voz brilhar, criando um rap melódico, e terminando o CD todo com um verso cru e intenso. Na minha opinião, o verso final dessa faixa foi o que a consolidou, e eu juro que não estou falando isso por que o Hobi é meu membro favorito. Eu realmente acho isso.

Enfim galeres, espero que tenham gostado da resenha. Acham que falei besteira? Concordam comigo? Já ouviram o CD? Se não, ouçam agora mesmo! Para você que já ouviu o álbum de cabo a rabo, me conte: quem é seu membro favorito? De quais músicas mais gostaram? Qual das eras de BTS vocês mais gostam?

Até o próximo post, galeres! Um beijo e um queijo :*