Título original: The Hammer of Thor
Editora: Intrínseca
É bom?: ★★★★★
Páginas: 400
É bom?: ★★★★★
Páginas: 400
Sinopse: Em A Espada do Verão, primeiro livro da série, os leitores são apresentados a Magnus Chase, um herói boa-pinta que é a cara do astro de rock Kurt Cobain. Morador de rua, sua vida muda completamente quando ele é morto por um gigante do fogo. Por sorte, na mitologia nórdica os heróis mortos vão parar em Valhala, o paraíso pós-vida dos guerreiros vikings. Lá, Magnus descobre que é filho de Frey, o deus do verão, da fertilidade e da medicina. Desde então, seis semanas se passaram, e nesse meio-tempo o garoto começou a se acostumar ao dia a dia no Hotel Valhala. Quer dizer, pelo menos o máximo que um ex-morador de rua e ex-mortal poderia se acostumar. Magnus não é tão popular quanto os filhos dos deuses da guerra, como Thor e Tyr, mas fez bons amigos e está treinando para o dia do Juízo Final com os soldados de Odin — tudo segue na mais completa paz sanguinolenta do mundo viking. Mas Magnus deveria imaginar que não seria assim por muito tempo. O martelo de Thor ainda está desaparecido. E os inimigos do deus do trovão farão de tudo para aproveitar esse momento de fraqueza e invadir o mundo humano.
Pode conter spoilers do primeiro livro.
Confesso que já li O Martelo de Thor faz uns quatro meses, e realmente pensei em nem fazer uma resenha dele, pois já tinha feito uma de A Espada do Verão, mas decidi que, se você continua pensando num livro infanto-juvenil quatro meses depois de ter lido, é por que o livro é bom.
Quem me conhece sabe que perdi a paciência de ler livros infanto-juvenis faz um tempo. Tentei reler os livros da saga original do Percy e não gostei, mas acredito que os livros mais recentes do tio Rick estão mais maduros e se apoiam bem menos em piadas pastelonas para criar situações de comédia. Magnus Chase é um exemplo perfeito de um ótimo livro infanto-juvenil: é um livro não muito longo, mas também não é curto demais, as piadas são bastante inteligentes e as personagens estão cada vez mais diversas.
Pode conter spoilers do primeiro livro.
Confesso que já li O Martelo de Thor faz uns quatro meses, e realmente pensei em nem fazer uma resenha dele, pois já tinha feito uma de A Espada do Verão, mas decidi que, se você continua pensando num livro infanto-juvenil quatro meses depois de ter lido, é por que o livro é bom.
Quem me conhece sabe que perdi a paciência de ler livros infanto-juvenis faz um tempo. Tentei reler os livros da saga original do Percy e não gostei, mas acredito que os livros mais recentes do tio Rick estão mais maduros e se apoiam bem menos em piadas pastelonas para criar situações de comédia. Magnus Chase é um exemplo perfeito de um ótimo livro infanto-juvenil: é um livro não muito longo, mas também não é curto demais, as piadas são bastante inteligentes e as personagens estão cada vez mais diversas.
Uma personagem nova, Alex Fierro. Já é minha favorita! |
Não vou me repetir falando de por que ainda acredito nos
livros do Rick Riordan, se quiser ler minha resenha de A Espada do Verão na
qual falo disso, clique aqui.
Vamos falar de O Martelo de Thor.
Tudo começa um tempo depois do final de A Espada do Verão.
Magnus está treinando no Hotel Valhala, fez amigos, está vivendo uma vida
consideravelmente boa... Até tudo vir abaixo com a mais nova tramoia de Loki:
ele quer casar Samirah, sua filha semideusa Valquíria, com um gigante horroroso
e cruel. O único jeito de impedir que isso aconteça é recuperando Mjolnir, o
Martelo de Thor, que o deus atrapalhado perdeu novamente (provavelmente por que
estava ocupado assistindo alguma coisa no Netflix).
Os residentes do Hotel Valhala. |
O livro então segue a fórmula clássica dos livros do Rick
Riordan: Magnus e sua trupe -
composta por uma
Valquíria muçulmana, um elfo surdo e um anão apaixonado por moda -
vão enfrentar vários
monstros e desafios nórdicos para encontrar o dito cujo Martelo.
Eu amei o livro por vários motivos:
01) A mitologia nórdica é extremamente interessante. Confesso que conhecia bem pouco sobre o assunto antes de começar a ler Magnus Chase, mas agora que comecei a estudar literatura inglesa e os cânticos vikings fiquei muito interessada no assunto;
01) A mitologia nórdica é extremamente interessante. Confesso que conhecia bem pouco sobre o assunto antes de começar a ler Magnus Chase, mas agora que comecei a estudar literatura inglesa e os cânticos vikings fiquei muito interessada no assunto;
Hearthstone, um mito que deve ser protegido a todo custo! |
02) As personagens
secundárias foram bastante desenvolvidas nesse livro. Conhecemos muita coisa sobre
o passado e a família de Hearthstone, vimos mais sobre a amizade dele com
Blitzen (shippo os dois e não nego), e também ficamos sabendo mais sobre a
relação de Samirah com Loki;
3) Alex Fierro. Essa é um nova personagem que o tio Rick criou. Ela é trans e gênero fluído, e ainda não sei como escrever sobre ela em português, pois nossa língua atribui gênero a tudo! Vou tratar no feminino pois a personagem diz que geralmente se identifica como mulher. Enfim, tio Rick está especialista em colocar personagens diversas em sua obra, basta ver qualquer livro que não seja o clássico Percy Jackson e os Olimpianos. A adição de Alex foi muito interessante, pois ela não é apenas uma personagem trans não binária cuja vida gira em torno desse fato: é um ser humano com gostos, hobbies, personalidade forte, uma história de vida e, claro, já se tornou minha personagem favorita;
3) Alex Fierro. Essa é um nova personagem que o tio Rick criou. Ela é trans e gênero fluído, e ainda não sei como escrever sobre ela em português, pois nossa língua atribui gênero a tudo! Vou tratar no feminino pois a personagem diz que geralmente se identifica como mulher. Enfim, tio Rick está especialista em colocar personagens diversas em sua obra, basta ver qualquer livro que não seja o clássico Percy Jackson e os Olimpianos. A adição de Alex foi muito interessante, pois ela não é apenas uma personagem trans não binária cuja vida gira em torno desse fato: é um ser humano com gostos, hobbies, personalidade forte, uma história de vida e, claro, já se tornou minha personagem favorita;
Nossos protagonistas! |
04) O livro é cheio de referências à cultura pop e é muito
engraçado. O único problema é que, desconfio eu, em dez anos nenhuma dessas
piadas fará mais sentido...
Não vou me alongar mais do que isso, pois não quero dar
spoilers desse livro maravilhoso. Só queria dizer que Magnus Chase já se tornou
minha saga favorita do Rick Riordan, mais até do que As Crônicas dos Kane e Os
Heróis do Olimpo. Em breve, O Navio dos Mortos!
Recomendo!
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