Melhores de Março #2018 [Séries, podcasts, jogos e mais!]

A whole sunshine.

Olá, galerinha misteriosa! Como vocês estão?

O mês de março tem sido bastante interessante. Enquanto fevereiro foi um mês cheio de baixos e baixos (é), várias coisas legais aconteceram em março. Comecei uma rotina nova, estou tentando cuidar mais da minha saúde mental e, depois de três anos, finalmente pude voltar a fazer teatro! Yayyy.

SÉRIES

Merlí, uma das séries mais divertidas e verdadeiramente interessantes que eu já vi, chegou ao fim. É uma série catalã que acompanha a história de um professor de filosofia muito sem noção das coisas e seus alunos, que tem menos noção ainda quele ele. As três temporadas estão disponíveis no Netflix. Só digo que o final foi muito inesperado e eu passei três horas chorando copiosamente (duas assistindo o final, uma depois).

Minha inspiração de vida, exceto pelos problemas com

alcoolismo e os assassinatos.

A quarta temporada de How to Get Away With Murder chegou ao fim e o plot twist foi que não houve plot twist, pela primeira vez. Eu gostei bastante dessa temporada e acho que a próxima pode ser a última, pois os problemas estão se resolvendo. O que eu não gostei foram alguns conflitos gerados nos últimos episódios, principalmente envolvendo a Michaela, que estava muito bem durante a temporada toda mas que ganhou um sub-plot muito mal trabalhado e desnecessário nos últimos episódios. Ela ainda é minha favorita, no entanto.

Que trio, meus bebês.

Em março, por fortes recomendações, eu assisti o meu primeiro kdrama. E eu não esperava gostar tanto. Me recomendaram Revolutionary Love (Byun Hyuk's Love), um drama com 16 episódios, e foi uma das coisas mais divertidas e emocionantes que eu já assisti, sem exagero. O drama conta a história de Byun Hyuk (Byun é o nome de família, Hyuk é o primeiro nome). Ele é um homem que viveu muito bem desde que nasceu às custas da fortuna de seu pai, dono de uma das maiores empresas alimentícias da Coreia, e por ser rico e poder fazer de tudo ele sempre se meteu em confusão. Um dia ele acaba se envolvendo num mau entendido e é acusado de assédio sexual, e apesar de ter sido aconselhado a se entregar, tenta fugir da polícia. Ele então se mete em mais confusões e maus entendidos e se torna amigo de Baek Joon, uma jovem mulher sem emprego fixo, que trabalha em vários bicos diferentes para ganhar a vida, e que é a pessoa mais incrível da galáxia (eu quero ser ela quando crescer, uma verdadeira inspiração feminista). Contra todas as expectativas, Joon e Hyuk se tornam amigos, e por influência dela Hyuk decide desmascarar os esquemas ilegais que seu pai realiza. A história é primariamente de comédia, mas tem todo um plot político que envolve os trâmites de uma empresa, aborda corrupção e nepotismo, e é uma puta série, vai lá assistir. Obrigado, Isabel!

A terceira temporada de Channel Zero também acabou e... sei lá. Para quem não conhece, essa é uma série antológica que adapta creepypastas em mini séries com seis episódios. Eu gostei do clima e das personagens de Butcher's Block, mas plot mesmo não teve nenhum. Isso me decepcionou um pouco, pois no primeiro episódio muito potencial foi exibido, vários mistérios a ser desvendados e afins, e no final virou um terror cósmico meio jogado para todo lado. Eu adorei a forma como o terror cósmico foi usado, principalmente no último episódio, mas eu esperava mais história e mistérios e a gente só ganhou conflitos de personagens. 

PODCASTS

Eu voltei a ouvir podcasts com frequência, graças a Odin. Ultimamente eu tenho ouvido muito Invisibilia - pode-se dizer que estou maratonando? - e esse podcast não cansa de me surpreender. Invisibilia é um podcast incrível no qual duas/três jornalistas falam sobre as coisas invisíveis do dia-a-dia que moldam quem somos e como nos comportamos em sociedade. Recentemente eu ouvi o episódio "Flip the Script", que fala sobre nossas atitudes em relação à violência e como isso possibilitou que dois policiais dinamarqueses ajudassem jovens que haviam aderido ao Estado Islâmico e se tornado terroristas a voltar às suas vidas de antes. Sério, que episódio.

Sei que parece meio absurdo recomendar um podcast falando sobre o episódio de número 50, mas sério, vale a pena ouvir os 49 episódios de The Bright Sessions só para chegar no 50º. Esse podcast é um drama sobre uma psicóloga, Dr. Bright, que trata pacientes com super-poderes, se envolvendo nos problemas psicológicos e fantásticos deles. Só digo que o episódio 50 foi muito revolucionário e completamente diferente de tudo o que eu já ouvi.

MÚSICA

Ouvi bastante coisa interessante em março, mas eu quero falar especificamente de uma coisa maravilhosa chamada HOPE WORLD. O mundo foi abençoado com a hmixtape do J-Hope do BTS, que é verdadeiramente uma das coisas mais maravilhosas que eu já ouvi na vida. Eu estava literalmente saindo para trabalhar na hora em que o clipe de Daydream saiu, e eu fiquei MUITO frustrada por ter que esperar sete horas inteiras para voltar para casa e poder ouvir o álbum no Spotify. No entanto, quando eu finalmente ouvi todas as músicas, eu nunca senti tanta paz. Sério, Jung Hoseok realmente faz jus ao seu nome artístico, pois eu me senti muito leve e feliz ouvindo suas músicas. Me trouxe uma paz de espírito inesperada, me senti... esperançosa. Isso foi muito bem vindo, considerando como eu estava num lugar bem ruim mentalmente.

Daydream é uma música fantástica com um MV super colorido, e tem uma referência ao Guia do Mochileiro das Galáxias. Se o Hobi não já fosse meu bias, teria se tornado depois desse clipe. 

Airplane é uma música mais séria, meio que um humble brag de como o Hobi e o BTS estão no topo do mundo. Mesmo quando Hoseok está se achando e falando mal dos haters ele consegue ser gentil, como é possível?

Enfim, esses são os dois MVs maravilhosos estrelados pelo Hobi, mas você também precisa ouvir a mixtape inteira, que tem tipo, sete músicas, e você escuta em vinte cinco minutos. A mixtape está disponível de graça literalmente em qualquer lugar em que você ouve música, só dá uma procurada que você acha. Dê uma chance para Hope World e Base LIne, musicões.

Em outras notícias, também tenho ouvido outros grupos de kpop. Destaque para Seventeen, que ganhou meu coração mais por causa do Form of Therapy, o canal de um produtor musical que faz vídeos de reação a coisas do universo do kpop. Ele ama Seventeen e, depois de vê-lo falar do grupo, é impossível não amar também. Por isso deixo aqui um vídeo dele reagindo a Don't Wanna Cry.

Também tenho ouvido bastante Monsta X. Tenho me surpreendido muito com esse grupo, o som deles é bem diferente de outros grupos kpop mas ainda não sei definir o por quê. O MV de Dramarama é espetacular, que produção.

Meu salvador Brendon Urie, o Rei dos Bissexuais, nos abençoou com duas músicas novas do Panic! At the Disco. O CD novo deles só sai em junho, mas já dá para saber que vai ser um disco destruidor. Eu tô muito hypada. Aliás, veja o MV de Say Amen (Saturday Night) e me diga se ele não está ligado a This is Gospel e Emperor's New Clothes!

Youtube

Já que estou aqui recomendando kpop e pessoas reagindo a kpop, vou deixar aqui esse vídeo HILÁRIO de três caras reagindo a um MV da mixtape do Suga do BTS (Agust D). "Mike, Mike, Miiiikeee!!!". Eu genuinamente chorei de rir assistindo esse vídeo.

Ah, e deixo aqui também um behind the scenes do MV de Daydream. Ver todos os membros do BTS indo apoiar o Hobi aqueceu meu coração, e o Yeontan (o cachorrinho do Taehyung) aparece nesse vídeo então é claro que vale a pena assistir.

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Enfim, foi isso que eu assisti/ouvi em março! Me contem que séries vocês tem assistido nos comentários, e me falem do que acharam do final de HTGAWM. Ah, não se esqueçam de dizer qual foi a música favorita de vocês em Hope World, e se vocês curtem uns kpop no geral.

Um abraço, e até o próximo post! =D

BTS who? I only stan Yeontan.